Condição é considerada a maior causa de cegueira irreversível do mundo
No dia 26 de maio,
é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, data instituída para chamar
a atenção da população para a importância do acompanhamento oftalmológico
adequado como forma de diagnosticar e tratar precocemente a doença. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição afeta entre 1% e 2% da população
mundial com mais de 40 anos de idade, o que representa cerca de 3 milhões de
pessoas, e é considerada a maior causa de cegueira irreversível no mundo.
“No glaucoma, o
aumento da pressão ocular afeta fundamentalmente o nervo óptico, provocando a
morte das fibras nervosas e provocando uma perda irreversível da visão. Há
alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença, como hereditariedade,
traumas oculares, atividades que possam aumentar a pressão intraocular, pessoas
acima de 40 anos e sedentarismo. A realização de exames regulares pelo
oftalmologista é fundamental”, explica o oftalmologista da Hapvida NDI, Antônio
Jordão.
No início, o
glaucoma pode não apresentar sintomas significativos, por isso a importância do
acompanhamento oftalmológico regular. Na fase aguda, o paciente com glaucoma
pode apresentar visão embaçada, perda gradual da visão lateral, sensibilidade à
luz, dores na testa, náuseas, vômitos e olhos vermelhos e inchados.
“Pelo menos uma
vez ao ano, é necessário ir ao oftalmologista para a prevenção de doenças
oculares. Caso ocorra a manifestação de algum sintoma, esse tempo deve ser
reduzido para o devido tratamento. No caso do glaucoma, por ser uma doença
crônica e sem cura, o acompanhamento adequado irá impedir o avanço da doença, o
que evitará a perda da visão”, destaca Antônio.
Segundo o
especialista, há dois tipos de glaucoma: o agudo e o crônico. “No glaucoma agudo,
também chamado de ângulo fechado, a pressão sobe subitamente a valores muito
altos e provoca muita dor no olho, levando, via de regra, o paciente a buscar
serviços de emergência. Já no glaucoma crônico simples, também chamado de
ângulo aberto, a pressão sobe a valores que não provocam dor, mas podem afetar
o nervo óptico e evoluir por muito tempo até que seja diagnosticado pelo exame
de pressão ocular e da campimetria visual”, destaca Jordão.
De acordo com o
oftalmologista, o tratamento do glaucoma consiste no uso de medicações, geralmente
colírios, para reduzir a pressão. “A depender da resposta do paciente, podem
ser aplicados outros métodos como laser ou até cirurgias, cujo objetivo será
sempre a redução da pressão ocular”, finaliza.
Hapvida NotreDame Intermédica
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