Claudia E. F. Bis Furlan, coordenadora do curso de
Enfermagem da Faculdade Anhanguera, orienta a importância do acompanhamento
médico regular freepik
Embora seja essencial para identificar doenças precocemente, o
hábito do "check-up anual" ainda não está enraizado na cultura
brasileira. De acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) referentes a julho de 2021, cerca de 70,6
milhões de brasileiros não se submetem ao "check-up" anualmente, uma
prática que envolve uma série de testes e exames para avaliar a saúde e
detectar possíveis problemas de forma antecipada.
Claudia E. F. Bis Furlan, coordenadora do curso de Enfermagem da
Faculdade Anhanguera de Ribeirão Preto, ressalta que a prática de consultas
médicas regulares é fundamental para detectar doenças em estágios iniciais, o
que aumenta as possibilidades de tratamentos menos complexos.
Independentemente de idade, sexo ou condições físicas, é necessário reservar um tempo para atualizar os exames. “O 'check-up' é essencial para qualquer pessoa. Muito mais do que viver, as pessoas querem viver bem e com saúde. Os exames de rotina que prescrevemos são exatamente para entender e avaliar cada paciente, seus fatores de risco, histórico familiar e como podemos seguir cada acompanhamento clínico”, explica Claudia.
Portanto, fazer uma avaliação médica detalhada é uma das etapas que contribuem para atestar que a saúde esteja em dia e o momento oportuno para tomar providências em caso de descoberta de enfermidades. A prevenção de doenças e a descoberta delas em estados precoces, garantem melhor qualidade de vida.
Especialistas orientam que o ideal é ir às consultas
uma vez por ano, mas essa média pode variar a depender das condições clínicas
de cada paciente. Caso a pessoa apresente alguma patologia como hipertensão,
diabetes, taxas elevadas do colesterol, entre outros, esse período pode ser
mais curto.
Furlan alerta para o benefício da realização regular de exames na
prevenção de várias doenças, o que resulta em uma abordagem mais precisa por
parte dos médicos. “Em muitas situações, identificar rapidamente uma anomalia
pode significar uma cura eficaz ou um tratamento mais ágil.”
No caso das mulheres, o acompanhamento ginecológico
não pode ser negligenciado. Isso porque podem ser acometidas por infecções
identificadas em avaliações específicas.
“A medicina sempre tem as suas especificidades. No caso das
mulheres, o especialista, além dos tipos mais gerais de exames, precisa também
fazer um monitoramento do aparelho reprodutivo. Só desta forma conseguimos
constatar com brevidade os casos de miomas, tumores, alterações intestinais e
câncer de mama, por exemplo”, orienta a professora.
Os homens também devem realizar procedimentos peculiares. “Principalmente a partir dos 40 anos, os homens, que culturalmente vão ao consultório com menos frequência, precisam realizar dois testes: o toque retal, feito pelo urologista e a dosagem de PSA, um exame de sangue que pode apontar alguma alteração na próstata”, conclui Claudia.
Abaixo, a coordenadora cita os tipos mais comuns de exames
prescritos durante uma consulta de rotina:
Exames laboratoriais com amostras de sangue, fezes e
urina;
Avaliação psicológica;
Monitoramento de vacinas
Exames cardiológicos;
Exames respiratórios;
Exames oftalmológicos;
Exames de imagem para áreas diversas;
Exames de mama e colo de útero;
Exames urológicos.
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