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Dra. Amanda Meireles, professora do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, explica o cenário e orienta cuidados para o período
Nos primeiros meses deste ano, o Brasil está
mergulhado em uma batalha multifacetada contra três doenças virais de grande
impacto: gripe, dengue e Covid-19. Os registros alarmantes de casos dessas
enfermidades têm gerado preocupação crescente entre autoridades de saúde e a
população em geral. Com a iminente chegada do outono, marcado para o dia 20 de
março, a apreensão se intensifica, visto que a temporada é historicamente
propícia para o agravamento desses quadros.
De acordo com a Dra. Amanda Meireles, professora do curso de
Biomedicina na Faculdade Anhanguera, o outono deste ano apresentará desafios
significativos de saúde, especialmente com o aumento de casos como gripe,
COVID-19 e dengue. “O período traz consigo uma elevação na incidência de
infecções respiratórias virais devido à queda da temperatura e ao aumento da
circulação de vírus. Um dos principais pontos de atenção será a coexistência
dessas doenças, o que pode sobrecarregar os sistemas de saúde e dificultar o
diagnóstico preciso. Além disso, podemos ter a possibilidade de um surto ainda
maior nesta estação devido à interação entre diferentes vírus e variantes mais
contagiosas”.
Para se prevenir dos vírus que podem ser ainda mais fortes no
outono, Amanda aponta que é essencial as pessoas adotarem medidas preventivas,
como a vacinação contra a gripe e COVID-19, eliminação de criadouros do
mosquito Aedes Aegypti para prevenir a dengue, além de práticas de higiene,
como lavagem frequente das mãos e uso de máscaras. “Manter um estilo de vida
saudável também é importante para fortalecer o sistema imunológico com
alimentos e ricos em vitamina C e zinco, praticar atividades físicas
regularmente para fortalecer o corpo e aumentar a imunidade, beber bastante de
água e manter a casa limpa e arejada reduzindo a concentração de poeira e
ácaros”.
Amanda ressalta que durante o outono, os riscos para a saúde respiratória se intensificam para aqueles que já sofrem com condições pré-existentes, como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquite e alergias respiratórias. “As variações climáticas e a exposição a alérgenos, como pólen e ácaros, podem agravar essas doenças. A exposição a poluentes atmosféricos, como material particulado e poluentes químicos, também representa uma ameaça, irritando as vias respiratórias e exacerbando os sintomas em pacientes com diagnóstico de enfermidades pré-existentes”, finaliza a professora do curso de Biomedicina da Anhanguera.
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