A formação continuada dos profissionais da educação é essencial para lidar com as demandas acadêmicas e socioemocionais do século XXI
São muitas as
reflexões possíveis sobre a importância da preservação da infância e da
oportunidade que essa etapa de vida traz. É justamente nessa fase de
crescimento que é preciso ficar mais atento à garantia de direitos e do
desenvolvimento pleno, o que deve incluir, obrigatoriamente, brincadeiras e
estudos na rotina.
Especificamente
tratando da importância do brincar, a atividade é essencial para os
aprimoramentos intelectual, emocional e social e essa interação espontânea
entre pares, isenta de julgamentos, ajuda na criação das mais variadas
competências.
Como a escola é,
entre outros espaços, lugar de socialização e de aquisição de conhecimentos, os
professores precisam saber enfrentar os desafios para educar as novas gerações.
E, dentro desse contexto, destacam-se dois pontos de atenção: o contexto
pós-pandemia e as sequelas acadêmicas decorrentes da crise sanitária e a
necessidade de usar a tecnologia de forma inteligente em sala de aula.
Lacunas
de aprendizagem e evasão escolar
O período de
isolamento social, necessário por conta da Covid-19, afastou os estudantes do
espaço escolar e, por muito tempo, o aprendizado passou do presencial ao ensino
a distância. Crianças e adolescentes tiveram dificuldades logísticas para
continuar o aprendizado por razões variadas, como a necessidade de dividir o
mesmo computador com vários membros da família ou por baixa conectividade em
suas casas.
Nesse cenário, as
turmas voltaram às escolas com diversas lacunas de aprendizagem. “Muitos
estudantes têm dificuldade de interpretação, foram mal alfabetizados ou têm
dificuldade de aritmética, assuntos básicos que precisam ser retomados em sala
de aula para focar no desenvolvimento de novas competências”, diz Vinícius de
Paula, Coordenador do Colégio Anglo São Paulo.
Logo, além de
trabalhar os assuntos da série atual, os educadores precisam ter o cuidado de
verificar o domínio de temas anteriores e promover o engajamento contínuo em
sala. Caso contrário, o baixo desempenho acadêmico, somado a dificuldades financeiras
e pessoais, podem levar o estudante à evasão escolar – outro grande problema do
ensino brasileiro.
A necessidade
constante de atualização tem importância crescente e o aprimoramento
tecnológico está dentro das exigências. Hoje, os estudantes, tanto crianças
quanto adolescentes, já passam parte dos seus dias conectados a ambientes
digitais e, para que a tecnologia não seja apenas um agente de distração, os
educadores precisam propor atividades que se insiram nesse meio com propósito.
Logo, é preciso
haver mudanças no currículo escolar, implementando o uso de aplicativos, sites
e ferramentas digitais com fins pedagógicos. Assim, os profissionais aproximam
o conteúdo da linguagem dos estudantes, promovendo uma aprendizagem ativa e
engajada.
A parceria
entre família e escola é indispensável
A educação não
acontece em um único ambiente. Nesse sentido, a escola e as famílias precisam
ter seus discursos alinhados, formando uma parceria focada no desenvolvimento
pleno do estudante em todas as faixas etárias. É extremamente prejudicial, por
exemplo, quando, em casa, os filhos não têm liberdade para discutir temas
vistos na escola.
“Da mesma forma,
os pais precisam conectar a escola com a realidade dos estudantes. Muitas
vezes, eles têm questões importantes que precisam ser de conhecimento da
instituição, como um problema de déficit de atenção, depressão ou ansiedade. A
escola precisa saber disso e estar orientada sobre como atuar”, ressalta
Vinícius de Paula. Com essa ponte bem construída, a escola será o ambiente
ideal para o desenvolvimento infantojuvenil.
Colégio Anglo São Paulo
www.colegioanglosaopaulo.com.br
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