No Hospital Metropolitano Vale do Aço, a implementação de protocolos resultou em taxa de mortalidade menor do que a média nacional
Responsável por
cerca de 11 milhões de mortes ao ano em todo o mundo, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), a sepse é lembrada no dia 13 de setembro, para
disseminar informações sobre a doença e aumentar a consciência pública sobre a
necessidade de redução dos casos.
Conhecida
antigamente como infecção generalizada ou septicemia, a sepse é uma resposta
indevida do próprio organismo para uma infecção. Essa resposta pode gerar o mau
funcionamento de um ou mais órgãos, com risco de morte se não for descoberta e tratada
rapidamente.
Segundo o
Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), estima-se que no Brasil ocorram 240
mil mortes ao ano, muitas delas de idosos e crianças, em decorrência do
conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção.
A mortalidade no Brasil chega a 65% dos casos, enquanto a média mundial está em
torno de 30 a 40%.
No Hospital
Metropolitano Vale do Aço, em Coronel Fabriciano, os indicadores são ainda
menores. Em 2023, a taxa média não ultrapassa os 17%, número bastante inferior
à média nacional.
Paulo Santos,
diretor Hospitalar do HMVA, explica que há um trabalho contínuo dedicado à
implementação de protocolos eficazes para o manejo da sepse – ação fundamental
na redução das taxas de infecção e mortalidade.
“Os protocolos de
sepse são diretrizes médicas que estabelecem um conjunto de procedimentos para
a identificação precoce, avaliação, tratamento e acompanhamento de pacientes
com suspeita ou confirmação de sepse”, explica Paulo.
“Com isso,
mantemos o corpo clínico e assistencial com um olhar atento para a redução
contínua das taxas de mortalidade por sepse. Os resultados positivos são
percebidos pelos nossos pacientes e profissionais”, complementa o diretor
hospitalar.
Benefícios
aos pacientes
A identificação
precoce de infecções é parte fundamental do objetivo dos protocolos de sepse.
Mas não para por aí, padronizar as condutas dos profissionais baseadas em
evidências científicas garantem boas práticas assistenciais direcionadas aos
pacientes.
Além da
assistência multiprofissional de qualidade, os benefícios dos protocolos também
incluem:
• Redução de
mortalidade;
• Redução do tempo de internação;
• Redução nos
custos do tratamento;
• Melhora da
comunicação entre a equipe médica;
• Retorno precoce do paciente às suas
atividades habituais.
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