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domingo, 17 de setembro de 2023

Dermatite nos pets, você já ouviu falar?

Foto por wirestock em freepik
A doença é uma das principais queixas na clínica veterinária de pequenos animais e interfere diretamente no bem-estar dos animais e de seus tutores


Se você tem um pet deve saber que o ver se coçar de vez em quando é normal, assim como aquela coçadinha que nós damos em algum lugar da pele que esteja momentaneamente incomodando. Mas, para alguns animais, a coceira é muito mais do que algo simples e pode estar relacionada à problemas de pele mais sérios.

“Um dos principais problemas de pele nos pets atualmente é a dermatite. A dermatite é uma doença crônica e muitas vezes hereditária, caracterizada pela inflamação nas camadas mais superficiais da pele e pode acometer diferentes áreas do corpo do animal. Não é uma doença contagiosa, mas pode ser desencadeada por uma gama de alérgenos distintos presentes no ambiente, como poluição, poeira e pólen”, explica Fernanda Ambrosino, médica-veterinária gerente de produtos da linha Pet da Ceva Saúde Animal.

Embora a coceira seja o principal sintoma de dermatite, outros sinais também podem evidenciar o problema, como por exemplo regiões de inflamação na pele, pústulas em região de dorso ou barriga, vermelhidão ao redor dos olhos e da boca, nas orelhas, nas patas e na região de virilha.

“A coceira é algo que incomoda o pet e o tutor, mas a aquela lambedura excessiva nas patinhas também pode ser sinal de dermatite. Além disso, o odor característico de um animal com problema de pele pode incomodar quem convive com o pet e desencadear um aumento desnecessário de banhos para disfarçar o problema, o que acaba prejudicando ainda mais a saúde da pele do pet”, elucida a médica-veterinária.

A pele é o maior órgão do corpo dos pets, comporta por diferentes barreiras estruturais. Ela é responsável por proteger os órgãos internos, músculos e vasos sanguíneos de agressões provenientes do ambiente, além auxiliar na manutenção do nível de hidratação e da temperatura do organismo.

“Os animais alérgicos, que sofrem com a dermatite, têm algumas falhas estruturais na pele na barreira mecânica, na barreira imunológica ou na barreira microbiológica, o que a deixa mais vulnerável. Por isso, estes animais apresentam uma reação mais exagerada aos agentes ambientais, desencadeando coceiras intensas, feridas de pele, perda de pelos e um odor característico”, Fernanda comenta.  

A profissional também relata que aquelas coceirinhas ocasionais são mais brandas e eventuais do que as coceiras causadas pela dermatite. “Estas são bem mais intensas e o pet usa o que estiver disponível para se coçar, as patas, os dentes, móveis, tapetes, e até mesmo o chão áspero pode servir como um auxílio improvisado para o peludo com uma crise de dermatite”.

 

Dermatite tem cura?

A dermatite é uma doença crônica e não tem cura definitiva, mas é possível adotar estratégias para que as crises não sejam tão frequentes e nem tão intensas.

“Quando o pet está em uma crise e é levado ao veterinário, algumas medicações são utilizadas para frear a progressão da coceira e trazer novamente a qualidade de vida para o pet. Muitos tutores acabam confundindo isso com cura do quadro na ideia de que se parou de coçar é porque está tudo bem e o tratamento não precisa ser continuado. Isso, na verdade, pode prejudicar ainda mais o animal, voltando a fragilizar a pele dele e promovendo novas crises. O tratamento contra a dermatite é para a vida toda”, Fernanda alerta.

Para os animais alérgicos, o fortalecimento das barreiras da pele é parte essencial dos cuidados com a saúde. Por isso, a utilização de produtos naturais durante o banho e no dia a dia do pet deve ser prioridade.

“Adotar o hábito de utilizar shampoos e hidratantes que fortaleçam a barreira mecânica da pele e restabeleçam o equilíbrio da microbiota é essencial para que o pet com dermatite tenha melhor qualidade de vida. Ingredientes naturais, como o Ophytrium, ajudam a deixar a pele macia e hidratada, nutrem o microbioma cutâneo, reduz a irritação e ajuda a acalmar a pele irritada e lesionada”, Fernanda reforça. “Desta forma é possível fortalecer a saúde da pele do animal, espaçando as crises de dermatite e reduzindo as suas intensidades, o que traz mais qualidade de vida para o pet e para o tutor”.

Os cuidados com a pele dos pets precisam fazer parte da rotina diária dos peludos, não apenas no momento do banho, e especialmente para os pets que têm alergias ou maior sensibilidade dermatológica. Além de fortalecer e proteger as defesas naturais da pele, trazer para a rotina diária um momento de cuidado com o pet fortalece os laços entre animal e humano.

 

Ceva Saúde Animal


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