Passear ou mesmo viajar de carro com um pet é um hábito que
muitos tutores fazem questão de realizar de vez em quando. Mas essa é uma
tarefa que vai além de colocá-lo no automóvel. O motorista deve primar não
apenas pela segurança dos passageiros humanos, mas também pelo conforto e
proteção do animal.
Diferentemente do que se vê de vez pelas ruas, deixá-lo
solto no carro e com a cabeça para fora do veículo, não apenas coloca sua
segurança em risco como ainda fere o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O
Art. 169 aponta a exigência de se dirigir com atenção e com os cuidados
indispensáveis à segurança. Já o Art. 235 é ainda mais incisivo, e classifica
como infração grave, passível de multa e de retenção do veículo, conduzir
pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo.
“Infelizmente, essa é uma prática quase que cotidiana. A
família, de modo geral, deve garantir a segurança do pet da mesma forma que
garante a sua própria, usando o cinto de segurança. Essa proteção deve se
estender também ao animal, e o carro em movimento precisa ser um ambiente
minimamente seguro para todo mundo, inclusive para ele”, afirma Simone
Cordeiro, diretora-comercial da Au!Happy, operadora de plano de saúde para pets
pioneira no país.
No CTB, essa segurança também é exigida pelo Art. 252, que
proíbe que o animal seja transportado no colo ou ao lado do motorista. “Parecem
ser orientações longe da realidade de quem tem um cachorro menos agitado, por
exemplo, mas é importante lembrar que uma reação brusca por parte do animal
pode distrair ou até fazer o motorista perder o controle do veículo. E, claro,
em caso de acidente, o pet também deve estar protegido”, esclarece.
Hoje, o mercado nacional oferece muitas opções de segurança
para o transporte de animais, como caixas e até mesmo cintos de segurança
apropriados para cães. Simone acrescenta que, no caso das caixas, que são
bastante populares entre os tutores, elas devem estar sempre trancadas e
dispostas num local onde permaneça mais fixada, como no assoalho do veículo,
atrás do banco dianteiro.
“Acredito que o tutor hoje em dia já saiba da importância de
conduzir o pet com o máximo de proteção. Mas, por maiores que sejam esses
cuidados, isso não os livra totalmente do risco de acidente”, observa a
executiva da Au!Happy. Por isso, ele afirma que um plano de saúde especializado
em cuidar dos pets também é importante para quem não abre mão da prevenção. “Em
situações graves e inesperadas, é preciso atentar também para o atendimento ao
animal. A exposição a algum tipo de risco eleva ainda mais essa necessidade”,
aponta Simone.
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