Profissional
conta que trabalhar autoconfiança é um dos pilares importantes desse
processo Divulgação
A timidez é bastante comum e pode ocorrer em diferentes fases da vida. Ela é uma resposta comportamental diante de situações sociais que podem ser desconfortáveis para uma pessoa, seja ela criança ou adulta. Alguns são mais expansivos e extrovertidos, enquanto outros, mais tímidos e introvertidos. No entanto, são apenas alguns traços da personalidade de cada um.
Até os 3 ou 4 anos as crianças costumam ser um pouco mais retraídas e se sentir incomodadas quando estão, por exemplo, com pessoas pouco conhecidas ou em ambientes diferentes dos que costumam frequentar.
Mariana Bruno Chaves, formada em Letras pela USP, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação na rede Kumon, conta que esse é um comportamento natural, afinal, elas ainda estão se descobrindo e aprendendo a reconhecer o que é ou não perigoso. “O importante é sempre prestar atenção para que isso não comece a atrapalhar o desenvolvimento e a vida social da criança. Se ela brinca, tem amigos, faz as tarefas esperadas para a idade, mas, mesmo assim, tem um jeito mais introspectivo, não há motivo para se preocupar”.
Os pais e professores devem estar atentos às suas necessidades e oferecer suporte e encorajamento. Mariana relaciona seis dicas que podem ajudar a encorajá-las e, com isso, superar a timidez.
Ser paciente e respeitar limites - o desenvolvimento de uma criança é um processo contínuo, e ser paciente é um importante passo para ajudá-la a superar a timidez. Cada um tem o seu tempo. Se a criança ou o jovem tem dificuldade para falar em público, é importante não a pressionar até que se sinta confiante e preparado para dar este passo. Em vez disso, é possível incentivá-los a começar com pequenos grupos ou praticar falando em frente a um espelho.
Ser parceiro(a): em qualquer atividade ou desafio, mostrar como fazer ou fazer junto até a criança se sentir à vontade ou desejar fazer sozinha.
Não fazer comparações: algo que pode agravar a timidez é a comparação com amigos. É importante que a criança saiba que cada um tem uma personalidade.
Encontrar o "gatilho da confiança": superar a barreira da timidez torna-se mais fácil quando a criança gosta da atividade, ou então quando se sente preparada, isto é, conhece, entende bastante do assunto em questão.
Valorizar os esforços - Elogiar conquistas e sucessos, por maiores ou menores que sejam, ajuda a aumentar a autoestima e segurança. Reconhecer o esforço e dedicação, em vez de apenas se concentrar nos resultados, pode ser uma forma de incentivá-los a continuar tentando, mesmo quando enfrentam desafios.
Incentivar atividades em pequenos grupos - criar um
ambiente seguro e acolhedor, no qual possam se expressar livremente, sem medo
de julgamento ou rejeição. Atividades em pequenos grupos são uma boa
maneira de ajudar o tímido a se sentir mais à vontade, pois terá menos pressão
para se destacar em um ambiente menos intimidador. Jogos em grupo e atividades
ao ar livre são boas alternativas e podem ajudar a se relacionar com outras
pessoas e a se sentir mais confiante em suas habilidades.
O professor Toru Kumon, criador do método Kumon, sempre
foi um grande defensor dos elogios como ferramenta motivacional. Elogiar
os esforços da criança estimula sua autonomia e autoconfiança, criando um círculo virtuoso
importante para que possa atingir seu máximo desenvolver potencial.
No Kumon, os alunos contam com uma rotina que, além de
trabalhar a concentração, também contribui para desenvolver habilidades como
raciocínio lógico, independência, responsabilidade e autoconfiança, que ajudam
a superar a timidez.
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