Situações de urgência e emergência mais complexas custam entre US$ 35.000,00 e US$ 100.000,00
Custas médicas
particulares podem ser de 5 a 100 vezes mais caras do que contratar um seguro
viagem
Se adoecer nos
Estados Unidos pode levar um estadunidense sem seguro saúde à falência, imagine
um brasileiro durante uma viagem de turismo ou negócios. Listado entre os
países com o sistema de saúde mais caro do mundo, uma consulta em domicílio
para tratar sintomas comuns de gripe, por exemplo, custa US$ 300,00, em média,
de acordo com dados da Omint Seguros.
Contudo, se a
situação necessitar de um atendimento clínico mais específico, os valores podem
ir de US$ 1.050,00 a US$ 30.000,00. Agora, se for alguma urgência ou emergência
mais complexa que demande um atendimento especializado, como uma cirurgia, os
valores podem chegar até a US$ 100.000,00, o que equivale a quase R$ 500.000,00
no câmbio atual, sem contabilizar os gastos com medicamentos.
Cada vez mais os
brasileiros estão planejando viajar para os Estados Unidos. Com visto
obrigatório, São Paulo é o estado que possui o maior tempo de espera para
agendar a entrevista no Consulado Americano: são 556 dias. Embora haja tal
gargalo na emissão de vistos, o número de turistas brasileiros deve aumentar
19% neste ano.
“A espera pelo
visto e os custos de uma viagem internacional não têm inibido os brasileiros de
viajarem. Por isso, precisamos reforçar a importância do seguro viagem, já que
adoecer nos Estados Unidos pode custar de 5 a 100 vezes o valor do bilhete de
um seguro viagem bem estruturado e não temos controle do que pode acontecer”,
alerta Tiago Godinho, Gerente de Seguros de Vida Individual e Viagem da Omint
Seguros.
O que
considerar ao contratar um seguro viagem
No mercado
brasileiro, há várias opções de seguro viagem, mas o executivo afirma que é
preciso ter muita cautela ao contratar um. “Existe uma diferença entre ter um
seguro e estar protegido de fato. É preciso considerar algumas variáveis na
contratação: destino, tipo de viagem, coberturas e capital segurado”, explica.
O especialista em
seguro viagem da Omint Seguros comenta que não existe a obrigatoriedade do
seguro viagem para entrar nos EUA. “Algumas pessoas acabam deixando de
contratar o seguro viagem porque o País não exige, mas é aí que mora o perigo,
pois em caso de urgência ou emergência, os custos de um atendimento podem ser
bem altos. Recomendamos que, além de contratar o seguro viagem, independente do
destino, é importante verificar o capital segurado, já que um local que possua
uma medicina com custo elevado exige que o capital segurado seja mais robusto
para cobrir os possíveis gastos em um momento de fragilidade”.
Godinho conclui.
“As coberturas relacionadas às despesas médico-hospitalares e odontológicas são
as essenciais em qualquer viagem. Porém, nós sempre reforçamos que é necessário
estar atento a outras coberturas, como: assistência e ressarcimento em casos de
extravio de bagagem, cobertura de cancelamento de viagem, entre outras”.
Turismo
aquecido
O ano de 2022 foi
um período intenso de recuperação para o turismo: dados da CNSeg mostram que o seguro
viagem movimentou R$ 901,22 milhões em prêmios recebidos, 166,70% a mais que em
2021. Nessa curva ascendente, a vertical de seguro viagem da Omint Seguros
cresceu 224% em receita em 2022, na comparação com o ano anterior. Já no
primeiro trimestre de 2023, o faturamento do Omint Seguro Viagem teve um
crescimento de 17% no comparativo do mesmo período do ano anterior.
“O setor de serviços, ao qual o turismo
está atrelado, colaborou para a alta do PIB em 2022 após a retomada das
atividades que permaneceram em hiato durante a pandemia, de acordo com o IBGE.
Após esse reaquecimento, 2023 tem potencial para ultrapassar os números
pré-pandemia seja para viagens turísticas ou corporativas”, finaliza Godinho.
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