Muitos são os aspectos que abrangem o
planejamento financeiro e eles vão muito além do simples conhecimento de se ter
dinheiro suficiente para pagar um determinado valor ou somente economizar e ter
uma conta bancária positiva. Saber o quanto ganhamos e gastamos, a fim de
equilibrar os gastos e conquistar objetivos, por exemplo, é um fator primordial
neste processo.
Há quem pense também que o planejamento
financeiro é focado unicamente no futuro. Mas a realidade não é bem essa. A
partir de um controle diário de gastos é possível ter uma visão melhor das suas
finanças e se preparar para realizar investimentos, fazer uma viagem dos
sonhos, comprar um apartamento ou automóvel, e qualquer outra coisa que se
desejar. Quem tem uma boa gestão financeira vive com mais tranquilidade e
segurança, sem aquela preocupação de saber se a conta bancária vai fechar no
vermelho ou se sobrará algum dinheiro no final do mês. Sem contar que, quando
as finanças estão em ordem, é possível criar uma reserva para começar a
investir.
Dentre algumas dicas importantes para a
manutenção e execução do planejamento financeiro estão: o conhecimento de
receitas e despesas, a negociação e eliminação de dívidas, a definição de metas
e objetivos, a economia de gastos e outros. Neste contexto, o consórcio é uma
das ferramentas que pode ser utilizada para a aplicação do planejamento na vida
financeira das pessoas, impactando positivamente seu cotidiano como um todo. A
modalidade é conhecida por muitos brasileiros como uma forma de poupança.
Afinal, trata-se de um “boleto do bem” que você paga para você, projetando uma
compra a pequeno, médio ou longo prazo, com parcelas e condições atrativas que
cabem no bolso.
Os números apontam que este é um mercado
realmente promissor e em constante crescimento. Dados da Associação Brasileira
das Administradoras de Consórcios (ABAC) mostram que em janeiro e fevereiro
deste ano, as vendas de novas cotas atingiram 637,54 mil, ao avançar 11,8%
sobre as 570,38 mil de adesões do mesmo período de 2022, com destaque para o
setor de imóveis que cresceu 24,9%. Os negócios realizados, decorrentes destas
comercializações, também registraram expressiva alta, ao alcançar R$ 42,13
bilhões em fevereiro. O total de participantes ativos chegou aos 9,47 milhões
apurados no mesmo mês do ano anterior, 11,3% acima dos 8,51 milhões de
consorciados, atingidos em fevereiro de 2022.
Já uma recente pesquisa realizada pelo
Instituto Qualibest, no final do ano passado, com 880 pessoas, mostrou
como o brasileiro compreende a organização financeira. Segundo o
levantamento, a maior parte dos entrevistados (61%) se considera organizada e
que 75% dos respondentes acreditam que o consórcio pode funcionar como uma opção
de investimento.
Tais números, além de muito relevantes, demonstram que mais da metade dessas pessoas considera o consórcio como uma alternativa viável para a aquisição de um bem, seja um imóvel, um veículo, ou outro. Além disso, esse resultado é um instrumento importante para o entendimento do comportamento dos brasileiros no que diz respeito a suas finanças pessoais.
Muitas vezes as pessoas não têm acesso ao crédito e a modalidade
de investimento democratiza este caminho, promovendo a realização de nove a
cada dez desejos dos brasileiros. Além de mostrar a direção para um
planejamento financeiro efetivo, que tenha resultados positivos com base num
presente e futuro melhor para todos.
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