Esfriou! O
inverno começa oficialmente em 21 de junho e a estação do ano chega com temperaturas
mais baixas e ar mais seco. Nesse período, nosso organismo precisa fazer mais
esforço para lidar com a poluição do ar e também para se proteger da sensação
de frio.
O sistema
respiratório é o mais afetado. É quando aparecem mais episódios de resfriados,
rinites, sinusites, otites e pneumonias, influenza A e B (vírus da gripe),
Covid-19, Vírus sincicial respiratório (VSR) e resfriados causados por outros
vírus.
“Pessoas com
doenças pulmonares, imunodeficiências, imunossupressão, idosos, crianças menores
de 2 anos e transplantados têm mais probabilidade de evoluir com complicações
dessas doenças se não passarem por atendimento. É fundamental que essa
população receba avaliação médica logo no início dos sintomas ou se houver
qualquer piora do quadro inicial”, explica Dr. Danilo Galvão, médico
infectologista do Hospital Geral de Itapevi, gerenciado pelo CEJAM - Centro de
Estudos e Pesquisa Dr. João Amorim em parceria com a Secretaria de Estado da
Saúde de São Paulo.
Ainda de acordo
com o médico, “as complicações mais comuns são extensões da infecção para um
acometimento maior, como uma pneumonia viral, por exemplo, e infecções
bacterianas secundárias ao quadro”. Segundo o especialista, hábitos simples e
medidas fáceis de encaixar na rotina podem ajudar a manter a saúde mesmo em
dias de temperatura mais baixa e ventos frios.
“Deixar
ambientes arejados, evitar aglomerações desnecessárias, usar máscaras quando
tiver algum sintoma gripal ou de resfriado, ou caso vá encontrar alguém com
sintomas, manter vacinações em dia, se alimentar bem, praticar atividade física
e ter horas de sono adequadas podem ajudar. Também é importante estar atento a
sinais de alerta, como dificuldade para respirar ou febre persistente. O
indivíduo que estiver em algum grupo de risco não deve ficar sem avaliação
médica, mesmo no início dos sintomas”, orienta o médico.
Dr. Danilo
Galvão recorda que a Covid-19 ainda deve ser uma preocupação, “pois muitas
pessoas não se vacinaram ou não estão em dia com suas vacinas (doses de
reforço). Consequentemente, com maior circulação do vírus, as complicações da
infecção podem ocorrer ou gerar descompensação de doenças de base, causando
internações ou até mesmo morte, dependendo da gravidade”, conclui.
CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
cejam.org.br/noticias
Nenhum comentário:
Postar um comentário