Estudo de fase III
HIMALAYA demonstra que combinação de uma única dose de tremelimumabe combinada
com durvalumabe reduziu o risco de morte em 22%
No dia 22 de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a combinação dos imunoterápicos durvalumabe e tremelimumabe como tratamento para pacientes com carcinoma hepatocelular avançado ou irressecável, tipo mais comum e agressivo dos tumores iniciados no fígado, correspondendo a 80% dos casos[1]. O estudo de fase III HIMALAYA apresenta o uso de imunoterapia em primeira linha de tratamento de carcinoma hepatocelular com maior tempo de acompanhamento: 33 meses[2], e baseia-se no regime STRIDE, que consiste na dose única de tremelimumabe combinada com durvalumabe, seguida de durvalumabe a cada 4 semanas².
A aprovação da combinação dos imunoterápicos representa um marco no cenário da doença e uma nova possibilidade em primeira linha de tratamento aos pacientes. “Segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde, haverá um aumento significativo, de 55%, nos casos de morte por câncer de fígado no mundo até 2040. A combinação de tremelimumabe com durvalumabe reduz o risco de morte em 22% e demonstra que, aproximadamente, 31% dos pacientes estão vivos em 3 anos, o que pode contribuir positivamente para uma mudança no cenário mundial da doença e na vida dos pacientes”, evidencia Anouchka Chelles, diretora médica da área de oncologia da AstraZeneca.
O estudo teve como comparador um inibidor de quinase, demonstrando eficácia superior em relação a sobrevida global, favorecendo o braço com durvalumabe e tremelimumabe, com medianas de 16,4 versus 13,8 meses². A avaliação de taxa de resposta também foi 4 vezes maior (20,1% versus 5,1%), com duração mediana de resposta de 22,3 meses e 65,8% dos que responderam, mantiveram o benefício por no mínimo 12 meses². A combinação também apresentou um perfil de segurança gerenciável e toxicidade conhecida, sendo os eventos adversos mais prevalentes: erupções cutâneas, diarreia, fadiga, prurido, dor musculoesquelética e dor abdominal².
A recente aprovada combinação é recomendada pelas
principais diretrizes internacionais e nacionais para o tratamento de carcinoma
hepatocelular, sendo classificada pelo NCCN (National Comprehensive Cancer
Network) como regime preferencial de primeira linha[3],
como tratamento preferencial de primeira linha pela Diretriz da SBOC (Sociedade
Brasileira de Oncologia Clínica) 2022[4] e com pontuação
máxima no ESMO-MCBS (European Society for Medical Oncology - Magnitude de
Benefícios Clínicos), com nota 5[5]. “Estamos certos de
que com essa aprovação, será possível oferecer maior sobrevida com qualidade de
vida aos pacientes com carcinoma hepatocelular avançado ou irressecável”,
complementa Chelles.
AstraZeneca
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[1] Instituto Nacional do Câncer (INCA). Câncer de Fígado. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/figado#:~:text=Dentre%20os%20tumores%20iniciados%20no,mais%20de%2080%25%20dos%20casos. Acesso em 25 de maio de 2023.
[2] Abou-Alfa, Ghassan K., et al. “Tremelimumab plus durvalumab in unresectable hepatocellular carcinoma.” NEJM Evidence 1.8 (2022): EVIDoa2100070.
[3] NCCN, Hepatobiliary Cancers – Version 5.2022 – January 13, 2023.
[4] SBOC, Diretrizes de tratamentos oncológicos – Carcinoma hepatocelular, 2022.
[5] ESMO-MCBS Guidelines. Disponível em: https://www.esmo.org/guidelines/esmo-mcbs/esmo-mcbs-for-solid-tumours/esmo-mcbs-scorecards/scorecard-358-1. Acesso em 25 de maio de 2023.
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