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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Os Perigos da Automedicação

Quando falamos em ‘Uso Racional de Medicamentos’ devemos ter em mente a medicação adequada para a doença. E pensar também na dose correta x tempo necessário. E sempre ministrada por um médico. 

Os perigos da automedicação e do uso prolongado e sem controle de medicamentos são muitos. Alguns medicamentos são ototóxicos, isto é, lesam a orelha interna, e essa lesão em geral é definitiva levando à perda da audição em graus variados. Que perigo! 

No início do quadro a pessoa pode ter, além da perda auditiva, zumbido (que pode persistir também de forma definitiva) e/ou vertigem. Labirintite é um nome popular que as pessoas dão para a vertigem (um sintoma com muitas causas) e eventualmente até para zumbido (outro sintoma com várias causas). Sempre bom investigar. 

A famosa Labirintite é uma inflamação dos canais semicirculares (o labirinto, que é uma parte da orelha interna, a outra parte é a cóclea) e está associada a uma infecção do ouvido, em geral uma otite média. Em todos os casos: não se automedique. Procure orientação médica para não agravar os problemas. 

O que a OMS (Organização Mundial de Saúde) diz que o ‘Uso Racional de Medicamentos’ deve serguir alguns parâmetros. São eles: 

1-   Medicação Adequada: O Paciente deve receber a medicação adequada às condições clínicas dele. Daí, entramos com os estudos científicos para saber o que é adequado a cada tipo de doença.

 

2-   Dose Adequada: A medicação deve ser administrada na dose adequada. O que é muito comum de acontecer com a automedicação é a pessoa achar que o remédio é ‘forte’ e usar uma dose que não é suficiente ou  usar, por exemplo, uma vez por dia quando o ser certo seria duas vezes... Como Otorrino atendo casos de Vertigem por doses inadequadas.

 

3-  Período Adequado: Muito bom que agora os antibióticos são vendidos apenas com receita médica. Algum tempo atrás era muito comum o paciente tomar o antibiótico e ter uma pequena melhora dos sintomas. Daí, ele resolvia parar por conta o uso. Isso levava à resistência bacteriana. Para realmente matar toda a bactéria precisa de um determinado tempo, não basta só desaparecerem os sintomas.

 

4-  Custo: A OMS também leva em consideração o custo para o paciente e para a comunidade. Critérios que não precisamos nos aprofundar muito. Só frisar que ainda bem que podemos contar com o uso dos chamados medicamentos genéricos e das farmácias mais populares.

 

Cuide-se sempre! 

 

 

Dra Adriana Gimenes Pim – (CRM 83179, RQE 97571) - Médica Otorrinolaringologista, com formação e residência médica pela ‘UNESP Botucatu – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho’, pós-graduada em Saúde Integrativa e Bem-Estar pelo ‘Albert Einstein Instituto de Ensino e Pesquisa’. Atende Particular e Convênio no CenterMed Clínicas e Convênio na UNIMED, em São Roque (SP).Agendamentos podem ser feitos via telefone para Particulares e Unimed: (11) 4210-8001 e WhatsApp: (11) 97834-5269. @centermedclinicas e Unimed (11) 4713.5200.


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