O mês de setembro é dedicado também à
conscientização da luta das pessoas com deficiência auditiva e segundo o
otorrinolaringologista Thiago Resende, do hospital Santa Casa de Mauá, a
campanha alerta para a importância da acessibilidade, inclusão e visibilidade
dos surdos.
“Surdez é a impossibilidade ou a dificuldade de
ouvir, o que na maioria das vezes não compromete outras habilidades e os
pacientes podem levar uma vida normal se a sociedade estiver preparada para
incluí-los e integrá-los, seja nas áreas da educação, no mercado de trabalho,
na cultura ou no lazer”, explica Resende.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), são mais de 10 milhões de pessoas surdas no Brasil e
segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo são mais de 500 milhões.
A surdez pode ser dividida em quatro tipos: a
ligeira, a média, a severa e a profunda. Entre as principais causas estão a
genética, prematuridade, acúmulo de cera ou líquidos no ouvido, infecções,
medicamentos, traumas e envelhecimento.
Os primeiros sinais da perda auditiva são
identificados a partir de situações rotineiras como dificuldades para falar ao
telefone, ouvir a TV ou o rádio, pedir para que a outra pessoa repita ou fale
mais alto, fazer leitura labial para melhor compreensão, zumbido no ouvido,
além de outras situações.
O diagnóstico ou grau de perda auditiva é feito
pelo otorrinolaringologista por meio de exames clínicos, análise de sintomas,
audiometria e o tratamento pode incluir limpezas, medicações, aparelhos
auditivos, próteses e cirurgias, de acordo com o grau da perda.
Alguns casos podem ser prevenidos ainda na gestação, com o teste da orelhinha, e para quem trabalha em ambientes muito barulhentos, é importante realizar exames periódicos auditivos de forma rotineira a fim de detectar e tratar precocemente o problema.
Hospital Santa Casa de Mauá
Avenida Dom José Gaspar, 1374
- Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.
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