Psicóloga,
psicoterapeuta e psicanalista Beatriz Breves compartilha quatro dicas para
suavizar a rotinaDivulgação Stock Imagens
Mesmo após
dois anos no convívio com a pandemia da COVID-19, as sequelas deixadas pela
doença ainda permanecem, principalmente quando se trata sobre saúde mental. Em
março de 2022, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou um estudo
que indica que o impacto do coronavírus fez aumentar em mais de 25% o número de
casos de depressão e ansiedade no período de 2020.
Perante este panorama, um dos sintomas mais
relatados pelas pessoas durante a pandemia foi o aumento do estresse: seja
devido à sobrecarga do dia a dia, pelo período de incertezas e isolamento
social ou até mesmo em decorrência a contaminação do vírus. Diante destes
fatores, mais do que conscientizar a sociedade sobre os cuidados com a saúde
mental, para este Dia Mundial de Combate ao Estresse,
23 de setembro, a psicóloga, psicoterapeuta e psicanalista Beatriz
Breves, especialista na Ciência do Sentir, compartilha algumas
dicas práticas para suavizar a tensão da rotina e diminuir o estresse. Confira:
Parar e respirar: a maioria
das pessoas possui uma rotina corrida. O estresse pode se acumular a partir das
interações, dos relacionamentos familiares e dos problemas no trabalho. Para
desligar-se desses desgastes e conectar-se consigo mesmo, é importante separar
alguns minutos do dia para desestressar, simplesmente não pensar em nada, focar
na realização de exercícios de respiração (mindfulness), ler um livro ou
admirar a natureza. Este é um momento para cuidar da própria saúde mental e dos
sentimentos.
Ficar offline: todos são
expostos diariamente a um turbilhão de informações. Esse excesso sobrecarrega a
cabeça e cria uma sensação de mal-estar. Sendo assim, uma das formas de relaxar
é se desconectar das redes de comunicação, tanto do celular, do computador
quanto da televisão. Os estímulos constantes das telas podem causar exaustão
mental e colaborar para o aumento do estresse. Por isso, é válido ter esse período
off
durante o dia, nem que seja por uma hora.
Realizar atividades em grupo: tão
fundamental quanto os momentos as sós, passeios e conversas com familiares e
amigos são necessários para aliviar o estresse. Uma chamada de vídeo, uma troca
de mensagens, jogar boliche ou viajar no final de semana proporcionam momentos
de descontração e fortalecem os laços entre a pessoas envolvidas.
Procurar ajuda: nem
sempre as técnicas para desestressar vão funcionar, afinal, cada pessoa é de um
jeito e sente as coisas de uma forma. Fazer terapia é um modo eficiente para
lidar e diminuir o estresse. Um profissional conseguirá ajudar a pessoa a
entender seus hábitos, hobbies e reações diante as situações as quais convive,
bem como olhar as emoções por outra perspectiva e assimilar as diferentes
formas de se expressar. Além disso, a terapia poderá trabalhar nos motivos que
levam ao estresse e cooperar para uma melhor qualidade de vida.
Beatriz
Breves - presidente, membro efetivo e fundador da Sociedade
da Ciência do Sentir (SoCiS), Beatriz Breves é mestre em Psicologia pela
American Word University (AWU/Iowa/USA), psicóloga, bacharel e licenciada em
Física, com especialização em Física Moderna com base na Física Clássica pela
Faculdade de Humanidades Pedro II (FAHUPE). Também é psicanalista pela
Sociedade Brasileira de Psicanálise, filiada à International Psychoanalytical
Association (SBPRJ/IPA), e psicoterapeuta analítica de grupo pela Sociedade de
Psicoterapia Analítica de Grupo (SPAG-E.Rio), da qual foi presidente no biênio
1998-99. Autora da Ciência do Sentir, entre outros livros escreveu: “Macromicro
– A Ciência do Sentir”, “O Homem Além do Homem”, “A Fronteira do Adoecer – Por
que Você Adoece?”, “O Eu Sensível”, e “Falando de Sentimentos com Beatriz Breves”,
“Entre o Mistério e a Ignorância – o Desvendar da Psique Humana”
todos publicados pela Mauad Editora.
www.beatriz.breves.net.br
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