A Educadora Parental, Paloma Silveira Baumgart, explica os benefícios de uma retirada branda da chupeta
O
processo de desenvolvimento pode não ser nada fácil para os pais e as crianças.
Assim como o desfralde e o desmame, a retirada da chupeta pode ser um momento
delicado, uma vez que seu abandono é um momento importante e natural para seu
crescimento. No entanto, há diversas maneiras de se fazê-lo sem muito sofrimento.
Este é um momento que tem a necessidade de ser feito de forma gradual, onde os
pais tenham paciência e saibam conversar com seus filhos sobre esta nova etapa.
Para a Educadora Parental, Paloma Silveira Baumgart, é preciso que haja uma
constância durante todo o processo. “A retirada da chupeta normalmente cria
bastante ansiedade para os pais e as crianças. Não existe uma receita pronta,
mas é um processo que precisa começar pelos pais, que muitas vezes possuem
ainda mais medo do que as próprias crianças. Devemos avisá-los antes de irmos
falando diariamente sobre, além de estipular uma data para isso”, explica
Paloma.
O acessório hoje é considerado um verdadeiro salva-vidas durante os momentos
mais complicados. No entanto, com o passar do tempo pode ser um hábito
complicado a ser quebrado. De acordo com a educadora, sua retirada brusca pode
gerar uma insegurança, atrapalhando também o seu sono com o aumento do choro.
Para que o processo seja feito de uma forma mais branda, Paloma indica : “É
preciso avisar previamente e incentivar a criança a trocar a chupeta por algo.
Neste caso, pode ser um brinquedo que ela queira. Um bom método também é
estipular uma data limite, onde durante todo o período seja trabalhado
diariamente o processo de retirada. Aconselho datas comemorativas como Natal e
Páscoa”.
Conversar e respeitar o tempo de cada criança, é a chave para ter um processo
menos traumático. De acordo com Paloma, com o crescimento do bebê, ele não tem
mais a necessidade de sucção, fazendo com que a chupeta vire um objeto de
apego. “O mais recomendado por especialistas é que tire a chupeta entre 1 e 3
anos no máximo. A partir dessa faixa etária, com o nascimento dos dentes já
está avançado, pode existir a possibilidade de surgirem problemas dentários. A
longo prazo, seu uso contínuo pode trazer consequências negativas para a saúde
geral da criança, como alterações ortodônticas, de respiração e o
desenvolvimento da fala”, finaliza.
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