Para curtir a data com mais saúde e prazer, nutricionista
oferece dicas de alimentação para um melhor desempenho sexual
Há alguns anos, a data 06/09 ficou conhecida como o
Dia do Sexo e consolidou-se em razão de uma campanha publicitária criada por
uma empresa de preservativos, com o intuito de disseminar a ideia do sexo
seguro. Desde então, a data é marcada por promover discussões e tocar em
assuntos, muitos deles considerados tabus, principalmente quando dizem respeito
à vida sexual da mulher. Com o objetivo de promover saúde e bem-estar, com foco
para o público feminino, a nutricionista Fernanda Larralde, parceira da Bio
Mundo, rede de franquias de alimentos saudáveis e naturais, traz algumas dicas
de alimentação e exercícios físicos para aumentar a libido e melhorar o
desempenho sexual.
O que é libido?
Antes de partir paras as dicas, é importante
compreender alguns conceitos. De acordo com a especialista, a libido é “o
desejo e energia sexual que as pessoas têm quando se sentem atraídos por
alguém”. Existem vários fatores que influenciam esse desejo, tais como físicos,
emocionais, psicológicos, sociais, culturais, ambientais e comportamentais. “A
libido vem de uma química corporal que ocorre por meio do nosso metabolismo,
sendo que este é o conjunto de reações químicas que dirão se o organismo funcionará
de maneira mais ou menos eficiente. A principal fonte dos elementos químicos
que determinará esse metabolismo é a alimentação”.
Quais os principais alimentos que aumentam a libido e/ou a disposição
para o sexo?
Fernanda afirma existirem alimentos que fornecem
nutrientes determinantes para a química da libido, quando se fala do fator
fisiológico e traz alguns exemplos:
Frutos do mar: muito se fala sobre a ostra ser um
alimento afrodisíaco, em razão de conter Zinco e, assim como outros frutos do
mar, tem minerais importantes. São fontes proteicas que auxiliam na disposição
sexual e na produção de hormônios como a testosterona, que é um hormônio
tipicamente masculino, mas a mulher também produz em menor quantidade e é muito
importante quando o foco é o desejo sexual.
Melancia: ela tem uma substância chamada citrulina, um
vasodilatador responsável por aumentar o fluxo de sangue na região genital,
tanto no pênis, quanto na vulva e no clitóris da mulher, favorecendo a melhora
da libido.
Mamão: contém fitoestrógenos, que estimulam a produção
de estrogênio. Melhora a produção hormonal feminina e, por se tratar de um
hormônio sexual, também melhora a libido.
Chocolate: contém um nutriente chamado triptofano, um
aminoácido importantíssimo para a produção da serotonina, um neurotransmissor
responsável pelo bem-estar e relaxamento, o que influencia muito a excitação
sexual.
Mel: rico em vitaminas do complexo B, necessárias para a
produção de hormônios sexuais.
Pimenta: conhecida por ser uma referência fálica, ter
uma pegada mais sensual e por ser algo picante. Aumenta a frequência cardíaca,
tem função vasodilatadora que, assim como a melancia, aumenta o fluxo na região
genital, podendo favorecer o prazer na hora do sexo.
Além da alimentação, exercícios físicos são grandes aliados para um melhor
desempenho sexual: “quando falamos sobre melhora da disposição, todo tipo de
exercício é muito bem-vindo, mas os que promovem a melhora da capacidade
cardiorrespiratória influenciam muito na libido, como: corrida com distâncias
maiores, como 5 ou 10 quilômetros, ciclismo também em distâncias um pouco
maiores ou níveis de dificuldade mais elevados, acabam melhorando muito a
capacidade cardiorrespiratória. Consequentemente, aumentam a disposição para o
sexo, a libido e o fluxo de sangue, além de melhorar a resistência, um ponto
muito importante”, diz a nutricionista.
A profissional reforça que existem alimentos que prejudicam a libido, como é o
caso dos ultraprocessados. “Eles contêm aditivos químicos, como corantes e aromatizantes
artificiais, conservantes, gorduras saturadas e trans, entre outros elementos
que promovem a inflamação do corpo, fazendo com que o metabolismo seja
prejudicado. Dessa forma, se o homem ou a mulher consome habitualmente
alimentos ultraprocessados, terá o corpo mais inflamado e, consequentemente,
uma química mais debilitada, o que vai afetar direta e negativamente a libido”.
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