O setor gera 1,4 milhão de empregos diretos em todo o Brasil, sendo que mais de 1,1 milhão desses postos estão na confecção. São 75% de mulheres na confecção e 62% de homens no segmento têxtil (RAIS,2020).
A presença de mulheres no setor é reconhecido e valorizado por autoridades do governo, pois o impacto social é considerável, visto que muitas são chefes de família. É o que revelou o “Estudo do Perfil dos Trabalhadores da Cadeia Têxtil e de Confecção Brasileira”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas. O relatório também indica que 19,4% de todos os recursos humanos da indústria nacional atuam no segmento.
Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), lembra que o setor foi o precursor da indústria no mundo e no Brasil e, “em nosso país, também tem sido um protagonista na empregabilidade da mulher e, portanto, no seu empoderamento”.
A sabedoria de mão em mão
O trabalho feminino do setor é especialmente rico nos charmosos ateliês. Para a estilista Alessa Migani, é inspirador comemorar os 20 anos da sua marca, em um ambiente cercado por mulheres e que traduz a herança da costura de geração para geração de mulheres. “Vivenciamos uma hereditariedade muito bacana e importante de fomentar, para que todas as mulheres possam passar a sabedoria de mão em mão, literalmente”.
Dentre as nações de renda média, o Brasil talvez seja a única a ostentar posições de vanguarda nessa atividade. Em 2021, o setor estima o faturamento de mais de 190 bilhões de reais, valor total alcançado por cerca de 25 mil empresas de grande, médio e, principalmente, de pequeno porte, distribuídas em todo o território nacional. São firmas que geram oportunidades de empregos e renda para as distintas faixas etárias e demográficas, principalmente mulheres.
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