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sábado, 25 de junho de 2022

Como cuidar de pés diabéticos?

Idosos são a maior preocupação, pois têm dificuldades de inspecionar os próprios pés

  

No dia 26 de junho, Dia Nacional do Diabetes, a preocupação de cerca de 15 milhões de brasileiros com a doença é em relação ao pé diabético. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 44 mil adultos no Brasil lidam com feridas nos pés e é essencial a busca por produtos de alta tecnologia para que o tratamento seja eficiente ou até mesmo evitado. 

Normalmente, os especialistas indicam cremes, que também previnem contra ressecamento e fissuras, para esfoliar e suavizar a pele extremamente seca dos pés, com rachaduras e calosidades. No entanto, caso haja feridas, a ação é buscar um curativo especializado:   

“Temos um agravante nos pacientes idosos, que têm dificuldade para inspecionar o próprio pé, um hábito que deve ser diário. Devido ao diabetes, há a morte das terminações nervosas e alguns pacientes nem percebem que estão com uma ferida no pé. Ainda mais quando as mesmas não fecham, torna-se um pé crônico, com uma pele muito frágil e propensa a infecções. Os cremes hidratantes devem ser usados como prevenção ao surgimento de feridas, mas são os curativos que controlam o meio úmido e aceleram a cicatrização do local”, reforça Cristina Berreta, gerente de mercado da linha de Wound & Skin Care da Coloplast, empresa referência mundial na linha de cuidados com feridas e com a pele. 

A gerente ressalta que todas essas opções são tecnologias criadas a partir de estudos científicos, voltados para o bem-estar de pacientes e que, muitas vezes, não chegam ao conhecimento da população. Além disso, enfatiza que esse tipo de ferida gera cicatrizes que precisam ser acompanhadas. “O controle deve ser realizado por profissionais especializados até que a cicatriz apresente a estética desejada. Essa etapa pode durar um ou mais anos e, para isso, é muito importante uma hidratação adequada da pele, assim como a sua proteção com o uso de cremes que criam uma barreira, ou de barreiras físicas como um curativo que tenha uma placa de hidrocoloide. São opções que um bom atendimento feito por um profissional de saúde qualificado oferece a quem necessita”, afirma.


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