A
cooperativa é gerenciada por cooperadores/donos que, em geral, não tem
habilidade nem formação em gestão, o que a torna ineficiente. Na gestão
democrática, a cooperativa é administrada pelos cooperadores/donos eleitos
entre si que possuem direitos iguais pelo voto único e que têm o pod
er de elaborar a formulação das suas próprias políticas.
É
preciso mudar o gerenciamento da autogestão que é feita por
todos os cooperadores, onde não há a figura do patrão, pois todos são
donos.
Os
cooperadores/donos são eleitos para representá-los pelo controle
democrático que participam da gestão para sugerir, opinar, denunciar
falhas, propor soluções e defender suas ideias de forma democrática e
participativa. Este tipo de organização faz parte de um todo por pessoas que
dividem entre si propósitos e interesses no quais todos são donos dos seus
negócios.
Criar
e manter um orçamento justo e
escolhido pelos cooperadores/donos é trabalhoso, mas vale a pena para
administrar e organizar a autogestão.
A aplicação da regra 30%/70% diz que: As
empresas são mantidas por 30% dos cooperadores/donos que sustentam 70%
sobrecarregando a empresa e tornando-a inadimplente. Portanto, um pequeno
número de cooperadores/donos manterá as reivindicações da maioria. O pior, sem
atender as suas, uma vez que a maioria, com poder aquisitivo menor, pesa na
decisão final, em que a minoria, com poder aquisitivo maior não se beneficiará,
gerando uma situação em que todos se tornarão inadimplentes, mesmo os com poder
aquisitivo maior, prejudicando a si próprio e a sua empresa, também.
A moderna regra de
ouro do cooperativismo 30%/70% é um método que pode ser aplicado para
buscar a imparcialidade, através de um software colaborativo que poderá ser um
dos meios de fazer as vezes da real necessidade concentrada e significativa de
seu grupo de ação, sem a manipulação de cima para baixo, mas o inverso.
É
indispensável aplicar a regra 30/70 para:
1.
Tornar mais eficiente a autogestão;
2.
Organizar as prioridades;
3.
Implementar a regra 30/70 para obter metas claras;
A gestão democrática se organiza numa
dinâmica administrativa para a organização do social, pois precisa do
equilibrio entre o econômico e o social, para que tenham credibilidade e
condições de resolvê-las.
A solução do problema de falta de formação da
diretoria na administração da empresa pode ser resolvida via aplicação de
software colaborativo para se organizar as prioridades da ação, porém, com
controle e transparência econômica. Ao aplicar na empresa a regra 30%/70%
constata-se que seus projetos prioritários são medidos com imparcialidade e
transparência econômica, mas mesmo assim vão ser decididos em
assembleia.
O levantamento da informação de baixo para
cima é estabelecido para transformar-se numa união de força e formar uma ação
homogênea com o poder de causar uma notável mudança, motivo pelo qual as ações
serão processadas, através do mercado da informação dos cooperadores/donos.
É
indispensável preencher a planilha e consolidar os dados
que para organizar a execução é importante para verificar a
evolução do projeto, através de um rastreamento e atualização dos valores
realizados.
As
grandes vantagens são:
-
Fazer análise financeira de qualidade.
-Planejamento
financeiro e estratégico.
-
Organizar os gastos.
-
Fica mais fácil obter a colaboração do cooperador.
-
Clareza e transparência.
O absurdo da ilógica situação é que 30%
mantêm 70%, acabando com a união entre todos, desestruturando-os, pois não há
interesse em participar deste movimento que desorganiza o social pelo
econômico. A nova regra de ouro busca compartilhar igualdades para organizar em
cooperação econômica, ao partilhar fraternidades para organizar, em
solidariedade, o social, com a educação na cooperação para com liberdade entrar
em adesão livre.
Rosalvi Monteagudo - contista,
pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária
pública aposentada e articulista na internet.
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