Pesquisar no Blog

quinta-feira, 10 de março de 2022

10 milhões de pessoas sofrem com insuficiência renal crônica no Brasil

Freepik
Embora irreversível, a doença pode ser tratada com diversas terapias para controle das manifestações e de outras patologias associadas. Especialistas afirmam que o problema também pode ser evitado, a começar por mudanças simples de hábitos


A insuficiência renal crônica é a doença que atesta a incapacidade progressiva e irreversível do funcionamento dos rins, provocada por comorbidades, como diabetes mellitus, hipertensão arterial, hepatites, lúpus e outras patologias próprias dos órgãos. Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia mostram que 10 milhões de brasileiros sofrem com a lesão renal, sendo os homens os mais acometidos.

Em boa parte dos casos, os pacientes são assintomáticos -- fator que dificulta o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento. “A pessoa pode passar a notar os primeiros sintomas quando a doença já estiver num estágio avançado, no momento em que os rins estiverem bastante comprometidos. Por isso é importante ter atenção às alterações do corpo, como náuseas ou vômitos constantes, falta de apetite e até o emagrecimento involuntário”, alerta a nefrologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) Dra. Sandra Laranja.

Embora seja uma doença grave, a disfunção renal crônica conta com diversas terapias para controle do problema, que consiste no que os especialistas chamam de tratamento conservador -- acompanhamento médico para monitorar a evolução dessa e de outras patologias associadas, a fim de postergar a necessidade de procedimentos mais complexos -- além de hemodiálise, diálise peritoneal e transplante dos rins.

Para a médica, a identificação tardia da insuficiência renal crônica evidencia a importância de preveni-la, já que o rim é responsável, entre outras funções, por depurar as impurezas e toxinas do corpo, evitando inchaços e outras doenças. O órgão é capaz ainda de produzir hormônios naturais e vitaminas essenciais para o funcionamento do organismo, além de regular minerais importantes para a saúde óssea.

A especialista afirma que a maneira correta de evitar a doença é tratar corretamente as enfermidades preexistentes, realizar periodicamente exames de sangue, creatinina e urina, fazer exercícios físicos e, principalmente, manter hábitos saudáveis, como uma boa alimentação, o controle de peso e do consumo de álcool, cigarro e outros.



Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo – Iamspe


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados