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quinta-feira, 10 de março de 2022

Março Amarelo: é possível conviver com a endometriose?

 Campanha do Hospital Felício Rocho alerta sobre tratamento da endometriose, doença sem cura, mas possível de convivência

 

Cada mês com sua cor. As campanhas de conscientização usam de um universo colorido para chamar a atenção e conscientizar as pessoas acerca de doenças e males que de certa forma afetam o bem-estar e saem em contrapartida a uma vida saudável. Em março, a cor é o amarelo, e a campanha de conscientização alerta sobre a endometriose, doença crônica que ocorre quando o tecido que reveste a parte interna do útero, o endométrio, cresce fora do órgão.

Dados confirmados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) certificaram que ao menos 10% da população feminina brasileira apresentou endometriose ao longo de 2021. Especialmente as pacientes que se encontram na faixa etária entre 25 e 35 anos. Cólicas intensas, desconfortos e, com o passar do tempo, dificuldade para engravidar são alguns dos sintomas.

No Hospital Felício Rocho, o Núcleo Integrado de Pesquisa e Tratamento da Endometriose (NIPTE), coordenado pelo ginecologista Dr João Oscar lançou nesse ano a campanha “Vivendo bem com a Endometriose”, como parte das ações do Março Amarelo.  O objetivo é mostrar ao público que, apesar de não possuir uma cura, mulheres acometidas podem viver uma vida saudável e conviver bem com a doença desde que sigam o tratamento adequado.

Conforme o médico, o melhor caminho para lidar com a doença é seguir as recomendações clínicas e manter uma rotina adequada. “O tratamento mais comum é o bloqueio das funções ovarianas, através do uso contínuo de medicação hormonal específica, impedindo a produção do estrogênio, um hormônio que está associado ao crescimento de lesões de endometriose. Em casos mais graves pode ser realizada a remoção cirúrgica das lesões da paciente”, explica.

Mais do que um tratamento adequado, o médico também indica que, quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as perspectivas futuras. “É muito importante seja feito o diagnóstico precoce, diagnóstico esse que exigirá muitas vezes uma equipe multidisciplinar. Nós do NIPTE estamos preparados para oferecer todo o suporte as nossas pacientes com tratamentos clínicos e cirúrgicos, usufruindo dos maiores recursos tecnológicos, como a cirurgia robótica”.

O médico do Hospital Felício Rocho, ainda ressalta o quanto é importante o cuidado. “Gostaríamos da atenção de todos nesse momento, aproveitando essa oportunidade desta campanha para que lembrem de que dor na mulher deve ser algo valorizado. Sentir dor, em especial dor repetida, progressiva e que atrapalha o seu dia a dia deve levar a procura de um especialista. Estaremos sempre aqui à disposição para discutir as questões, esclarecer dúvidas e oferecer sempre o melhor tratamento para nossos pacientes’, completa o coordenador.


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