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quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Cuidados com a dengue devem ser intensificados com o verão e período de chuvas

 Conheça mitos e verdades sobre a doença e como prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti durante a estação mais quente do ano

 

Com a chegada do verão e a chuva típica da época, os cuidados para prevenir a dengue precisam ser redobrados. A estação mais quente do ano, com altas temperaturas e incidência de chuvas em todo o país, é conhecida pela intensa propagação de vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, Zika e chikungunya1. 

A densidade natural do Aedes aegypti é maior no verão, pois nessa estação há maior quantidade de chuvas, que aumenta a oferta de criadouros onde a fêmea pode deixar seus ovos, e altas temperaturas, que aceleram o desenvolvimento do mosquito entre as fases de ovo-larva-adulto2. Ao mesmo tempo, em contato com a água das chuvas, os ovos colocados há semanas ou meses podem eclodir e dar origem a milhares de novos mosquitos1. 

“Estamos no verão, período em que aumentam as chuvas e favorece a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, em ambientes quentes e úmidos. Para evitar isso, precisamos conscientizar a população sobre a prevenção, que depende de medidas efetivas de controle do vetor. Com a urgência da pandemia de Covid-19, os cuidados com a dengue ficaram em segundo plano, mas é hora de retomar as ações de combate dessa doença que causa um impacto socioeconômico muito grande no país”, explica Abner Lobão, Diretor Executivo de Medical Affairs da Takeda no Brasil. 

A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada para impedir possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas3. Manter a higiene dos locais e evitar a água parada é a melhor forma, por isso é fundamental a participação consciente de toda a população.

 

MITOS E VERDADES

A informação é uma das principais formas de conscientizar a população no combate à dengue. Confira alguns mitos e verdades relacionados à doença:

 

1- Verão e época de chuvas aumentam os riscos do vírus?

VERDADE. É comum as epidemias de dengue ocorrerem no período das chuvas, entre outubro e março, em razão das condições ambientais serem mais propícias ao desenvolvimento dos ovos do mosquito Aedes aegypti4. 

No entanto, é importante manter a higiene e ter cuidado com todos os locais que podem acumular água parada em qualquer época do ano, pois os ovos do Aedes aegypti são resistentes à dessecação e podem sobreviver no meio ambiente por, aproximadamente, 450 dias. Mesmo locais com pouca água podem se transformar em potenciais criadouros do mosquito da dengue, já que favorecem a eclosão das larvas4.

 

2 - A dengue pode ser contraída mais de uma vez?

VERDADE. Existem quatro variações do vírus da dengue, DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Dessa forma, acredita-se que, ao ser infectada, a pessoa fica imune ao sorotipo que contraiu. A imunidade cruzada para os outros sorotipos, após a recuperação, é apenas parcial e temporária.  Assim, uma pessoa pode contrair dengue até quatro vezes. As infecções secundárias, por outros sorotipos, aumentam o risco de desenvolvimento de dengue grave5.

 

3- Os casos de dengue se concentram apenas em algumas regiões do Brasil?

MITO. A dengue está presente no Brasil todo. Em 2020, dos 987.173 diagnosticados no país, 281.786 foram registrados por exemplo, na região Sul do Brasil6 e cada vez mais o mosquito consegue se adaptar à temperaturas mais amenas.

 

4- O mosquito Aedes aegypti só ataca durante o dia?
MITO. Comumente, o Aedes aegypti pica durante o dia, mas, dependendo da necessidade e do ambiente, ele pode picar à noite também. Por exemplo: se existir algum mosquito vetor dentro de casa e o morador passar o dia inteiro fora, sem existir fonte de alimentação, pode acontecer do Aedes aegypti picar no período da noite para se alimentar. Ele é encontrado mais facilmente em locais sombreados e escuros, como atrás da geladeira, das cortinas ou do guarda-roupa. É importante arejar a casa, abrir as janelas e ventilar os ambientes, pois o mosquito da dengue tem fotofobia - aversão à luz4.

 

PORTAL CONHEÇA DENGUE

Atenta a esse desafio para a saúde pública e com o objetivo de disseminar informações confiáveis e educativas a respeito da doença, a biofarmacêutica Takeda lançou o site Conheça Dengue. O portal, que traz dados atuais, mitos e verdades, sinais e sintomas para contribuir com a identificação da dengue, faz parte de uma campanha de conscientização da Takeda para contribuir com a prevenção e combate à doença no Brasil.

 

SOBRE A DENGUE

A dengue é uma doença infecciosa, que pode evoluir para formas graves, acometendo pessoas de todas as idades5. É uma doença viral transmitida por mosquitos, que se espalha mais rapidamente e é considerada pela OMS como uma das dez maiores ameaças à saúde global em 2019. A doença é transmitida principalmente por mosquitos Aedes aegypti e, em menos casos, por mosquitos Aedes albopictus. É causada por um dos quatro sorotipos de vírus da dengue, cada um podendo provocar dengue febril ou dengue severa. A prevalência de sorotipos individuais varia de acordo com geografias, países, regiões, estações do ano e ao longo do tempo, além de ser imprevisível5.

 

 

Takeda Pharmaceutical Company Limited

https://www.takeda.com/

 

Referências

  1. Fundação Oswaldo Cruz. Doenças do verão e pandemia: prevenção é a palavra-chave. Disponível aqui. Acesso em dezembro de 2021.
  2. Fundação Oswaldo Cruz. Glossário de doenças: Dengue. Disponível aqui. Acesso em dezembro de 2021.
  3. Ministério da Saúde. Saúde de A a Z. Dengue. Disponível aqui. Acesso em dezembro de 2021.
  4. Ministério da Saúde. Combate ao Aedes. Disponível aqui. Acesso em dezembro de 2021.
  5. World Health Organization. Factsheet. Dengue and Severe Dengue. Disponível aqui. Acesso em dezembro de 2021.
  6. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, volume 52, nº3, Janeiro de 2021. Disponível aqui. Acesso em dezembro de 2021.

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