Com o aumento das doenças crônicas aliadas à longevidade, é cada vez mais crescente o número de idosos acamados. Com esta condição, surgem as famigeradas “escaras”, feridas que ocorrem quando um paciente fica muito tempo na mesma posição.
Para minimizar isso, o mercado tem os curativos adesivos para as
lesões, na maioria das vezes, muito caros.
A LEDterapia, terapia a laser de baixo nível (LLLT), com o uso
de luz vermelha, aparece como uma grande alternativa, uma vez que sua
comprovação científica é atestada por diversos estudos, entre eles, o publicado
pelo Portal da Enfermagem, que demonstra a eficiência da técnica ao processo de
cicatrização de úlceras arteriais, úlceras venosas, úlceras de pressão, lesões
diabéticas, deiscências cirúrgicas, queimadura, feriadas traumáticas, entre
outros.
“A absorção da luz vermelha pelas mitocôndrias faz com que haja
aumento na produção de ATP, com mais energia dentro da célula, a proliferação
celular da área que recebe o tratamento com fotobiomodulação é maior e mais
rápida, assim, as células mortas ou danificadas são substituídas. A aplicação
da LEDterapia permite que o corpo acelere o seu processo natural de
recuperação”, comenta o médico angiologista Dr. Álvaro Pereira.
Ao contrário do laser, a LEDterapia é bastante facilitada por
seu design desenvolvido especialmente para se adaptar à área a ser tratada. As
placas de LED podem ser aplicadas em ambiente hospitalar, mas, são
desenvolvidas especialmente para possibilitar também a autoaplicação.
Um dispositivo de LEDterapia, indicado para cicatrização é o
Cicatrillux, placa compacta que pode ser aplicada em casa. Basta envolver
a placa ou curativo de LED em um plástico filme PVC, prender com a faixa
elástica e iniciar o processo: após ligar na tomada, acione levemente o botão
"Start/Stop". Será emitido o som de dois bips, acendendo os LEDs a
sessão inicia.
Assim que o tempo adequado pré-programado (10 minutos) encerrar,
o dispositivo emitirá um novo som com um bip e apagará os LEDs, então, basta
tirar a placa e descartar o plástico filme PVC.
Para os ferimentos mais
complexos, é necessário buscar a orientação de um profissional especializado
para que ele analise a periodicidade das aplicações e avalie o tratamento
complementar necessário com pomadas, cremes e medicamentos.
Dr. Álvaro Pereira – Angiologista formado pela
FMUSP em 1978, com residência em Cirurgia Vascular no HCFMUSP, Doutorado em
Cirurgia Vascular na Divisão de Bioengenharia do INCOR - HCFMUSP, pós-doutorado
no B&H Hospital - Harvard.
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