Empresário
do ramo de importação e exportação, Diego Arruda, comenta a alta dos preços e a
relação com acontecimentos no exteriorDivulgação / MF Press Global
A alta do preço dos
combustíveis tem sido uma pauta de debate constante no dia a dia do brasileiro
ultimamente. Em alguns estados do país, a gasolina chegou a atingir R$ 7 por
litro. Porém, de acordo com o empresário do ramo de importação e exportação, Diego
Arruda, para compreender melhor esse momento, é preciso avaliar a situação
global de uma maneira geral. “O Brasil não é o único país que está reclamando
do preço dos combustíveis. Também houve manifestações em Portugal, isso não é
uma mera coincidência. Precisamos compreender o que determina o preço da
gasolina, por exemplo, para avaliar a situação de maneira mais aprofundada”,
explica.
Além disso, Diego Arruda explica que o cenário sócio econômico global também tem grande influência no aumento ou redução do preço dos combustíveis. “Houve um aumento de demanda do produto no período de reabertura. Cidades começaram a retornar ao dia a dia e a oferta, por enquanto, não está acompanhando a proporção da demanda. Ou seja, se existem várias pessoas buscando um produto que é ‘raro’, o preço sobe”, afirma.
A oferta tem a ver com a
organização e as determinações dos países membros da Organização dos Países
Produtores de Petróleo (Opep), que concentram cerca de 33% da produção mundial.
“Existe muita estratégia por trás, eles podem limitar a produção para valorizar
o produto e para evitar a queda de preços, por exemplo. Houve muita mudança por
conta da pandemia, mas tenho expectativas que os fatores internacionais
retornem à normalidade em breve”, conta Diego Arruda.
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