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Dezembro Laranja alerta para importância dos cuidados com a proteção permanente da pele ao longo de todo o ano, mas especialmente nesta época
A sensação é do que chamamos de um “sol cada vez mais forte” por
conta do enfraquecimento da proteção da camada de ozônio. É uma realidade que,
a cada ano, fica evidente especialmente nesta época do ano. Neste contexto é
que fica o alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS, que atua
na campanha Dezembro Laranja, organizada em todo o país.
“A camada de ozônio tem uma falha, no hemisfério sul, cuja
abrangência varia de acordo com os regimes de ventos e estações do ano. Nos
anos 80 e 90, este vazio na camada de proteção vinha progressivamente
aumentando devido a componentes como o CFC (clorofluorcarbono) e o metano. Nos
últimos anos, porém, com a assinatura de acordos entre os países, proibindo o
CFC, esta falha da camada está sendo lentamente reduzida, diminuindo assim a
chegada desta radiação mais intensa na nossa atmosfera. Porém não é possível
relaxar. Estimamos que, nos próximos anos, esta progressiva regeneração poupe
milhões de pessoas de sofrerem com esta tão grave e sofrida doença”, explica o
dermatologista membro da SBD-RS e coordenador da Campanha Dezembro Laranja no
RS, Fabiano Siviero Pacheco.
O câncer da pele é considerado o mais prevalente na população
brasileira, tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Dados oficiais
estimam que no ano de 2020 foram diagnosticados 190 mil pacientes com tal
doença, com aproximadamente 4.500 mortes neste mesmo período. Os mais
frequentes são os carcinomas de pele, menos agressivos. Por outro lado, o
melanoma, com menos casos, pode ser grave, sendo responsável pela maior parte
das mortes pela doença.
Marcelo Matusiak
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