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Consultor financeiro César Karam fala sobre as principais formas de se investir em outro país, e as vantagens e desvantagens financeiras de cada modalidade
A instabilidade da economia brasileira e a alta rentabilidade da moeda norte-americana são alguns dos principais motivos para se investir no exterior. Segundo o consultor financeiro e investidor certificado analista CNPI, César Karam, do Canal do Karam no Youtube, atualmente, são inúmeras as possibilidades de fazer o dinheiro render muito, de forma rápida, segura e acessível até para quem está começando no ramo agora.
“Existem duas principais formas de se investir no exterior: através das BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que são como espelhos de ações convencionais, mas precisam de uma instituição depositária para emiti-las. E a outra maneira é abrindo uma conta no exterior através de corretoras”, explica.
De acordo com o especialista, nenhuma dessas duas formas de investimento necessita de um valor mínimo para começar. “Sugiro algo em torno de R$ 300, mas você precisa avaliar sua realidade. O principal é seguir com o investimento mensalmente. A periodicidade faz parte da estratégia”, comenta.
O consultor detalhou as principais diferenças entre as duas formas de investir e quais as vantagens de cada uma delas.
“As
BDRs têm a vantagem de serem como ações, mas, em relação a questões
tributárias, são mais fáceis de administrar. Além disso, não há custo de
remessa, os chamados Spread Cambial, que é a taxa que pagamos para serviços em
outro país”, pontua. “Já a conta em uma corretora, temos a vantagem de poder
investir em várias outras empresas. A bolsa de valores dos EUA é muito maior
que a da brasileira e lá fora temos mais variedade de mercados, produtos, etc”,
detalha.
Como começar
O consultor explica que existem várias corretoras no exterior que oferecem suporte ao clientes, inclusive para brasileiros.
“Eu
uso a Avenue, que tem atendimento em português, baixo custo, oferece serviço de
câmbio integrado, ou seja, não preciso pagar para fazer a conversão das moedas,
é assegurada pelo SEC (Securities and Exchange Commission), a Comissão de
Valores Mobiliários dos Estados Unidos, e pelo SIPC (Securities Investor
Protection Corporation), que me assegura um aporte, em caso de falência da
empresa, e, por fim, fornece relatórios para fazer a declaração do Imposto de
Renda”, afirma.
César Karam - Formado em administração de empresas e com especialização na área de investimentos, César Karam estudou a fundo a Bolsa de Valores, e hoje possui grande conhecimento sobre esse mercado. Sempre buscando aperfeiçoar seus conhecimentos, Karam, além de ler centenas de livros sobre a área financeira, participou de cursos específicos de Bolsa de Valores, formação em coaching e PNL (teoria baseada na conexão entre os processos neurológicos, linguagem e os padrões comportamentais aprendidos através da experiência), concluiu um MBA na Fundação Getúlio Vargas para, enfim, desenvolver seu próprio método de investimentos. Recentemente, teve mais uma conquista: CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento), que é um reconhecimento obrigatório para profissionais que atuam no mercado financeiro. Hoje, apenas cerca de 700 pessoas no país possuem a qualificação.
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