Resultado positivo
ocorreu pelo oitavo mês consecutivo e acumulado do ano é superior ao de 2020
Em fevereiro de 2021, as micro e pequenas empresas
foram responsáveis pela geração de 68,5% dos empregos criados no Brasil, o que
corresponde a um pouco mais de 275 mil vagas, mais do que o dobro dos postos de
trabalho gerados pelas empresas de médio e grande porte, que foi de 101,8 mil.
Os dados constam em levantamento feito pelo Sebrae com base nos dados do Caged
do Ministério da Economia.
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, destaca que
esse resultado positivo vem ocorrendo há oito meses seguidos e que é mais uma
prova de que os pequenos negócios são essenciais para a retomada do crescimento
da economia do país e para a geração de empregos. “Esse é o 8◦ mês consecutivo
que as micro e pequenas empresas puxam a geração de empregos com carteira
assinada. São os pequenos negócios que sustentam a geração de empregos nos país
e, por isso, é tão importante que sejam realizadas políticas públicas que
amparem esse segmento”, afirma o presidente do Sebrae.
No acumulado do ano, dos cerca de 611 mil empregos
gerados no primeiro bimestre, 476,7 mil (72,26%) foram das micro e pequenas
empresas, enquanto que as médias e grandes empresas criaram 134, 1 mil novas
vagas. Apesar dos fortes impactos da pandemia nesse segmento, esse quantitativo
é superior ao total de empregos gerados em 2020, quando foram criados 301,9 mil
novos postos de trabalho, o que representa um aumento de mais de 102%. As MPE
aumentaram a sua participação em 199.563 novas contratações contra 109.413 das
MGE.
Setorialmente, os empregos nas micro e pequenas empresas seguem sendo puxados pelos segmentos de serviços (107.980 vagas), seguido pelo comércio (65.084 vagas) e indústria de transformação (63.963 vagas). Nas médias e grandes empresas, o Comércio continua fechando postos de trabalho, acumulando, nesse bimestre, um saldo negativo de -24.626.
Mato Grosso, Goiás e Santa Catarina permanecem como as três Unidades da Federação que mais contrataram proporcionalmente. Amazonas segue como a única UF com mais desligamentos do que admissões em 2021. Esse saldo negativo é consequência do elevado número de demissões nas MPE.
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