Segundo
levantamento da fintech Acordo Certo, o cartão de crédito lidera a dívida do
consumidor, enquanto contas de luz e compras de mercado crescem no orçamento
familiar
A maioria dos brasileiros atribuem palavras
negativas à situação financeira, sendo ruim a mais citada por eles. Além
disso, o sentimento em relação aos gastos fixos se divide entre preocupação
(70%) e ansiedade (65%), realidade que tem afligido a população desde o início
da pandemia. Segundo pesquisa da Acordo
Certo - empresa de renegociação de dívidas 100% online com
foco no bem-estar financeiro do consumidor - 69% possuem alguma dívida -
desses, 60% devido à pandemia .
Ainda de acordo com o levantamento, as preocupações
se dividem entre o medo de não conseguir prover o básico (35%), não conseguir
pagar as dívidas (34%) e ficar com o nome negativado(34%). As dívidas também
têm impactado diretamente na saúde mental e emocional dos brasileiros, 7 em
cada 10 pessoas relatam que tiveram ou ainda tem alterações de humor (72%) ou
sono (71%), além de ansiedade (67%) e baixa produtividade nas tarefas do dia a
dia(62%).
Com foco no bem-estar financeiro do consumidor por
meio de facilitação na renegociação de dívidas com mais de 30 empresas
parceiras, a fintech encerrou 2020 com mais de 4 milhões de novos acordos, um
crescimento de 240% em relação a 2019. O diferencial gira em torno de dois
pontos centrais: empatia e acolhimento no tratamento das pessoas e até 99% de
desconto no valor da dívida. Para Thales Becker, CMO (Chief Marketing Officer)
da Acordo Certo, é importante entender a situação de forma racional, sem
ignorar como a pandemia afetou a vida dos brasileiros.
“Na nossa posição, enquanto empresa dedicada também
a promover educação financeira, queremos não só auxiliar no processo de
quitação das dívidas, mas também proporcionar os caminhos necessários para uma
vida financeira positiva. Sabemos que diante do momento é ainda mais difícil
falar sobre o assunto, mas acreditamos que com empatia e conhecimento, as vidas
de muitas pessoas serão transformadas”, afirma Thales.
Ainda de acordo com o levantamento, contas de luz
(71%), compras de mercado (65%), gás (62%), água (56%) e despesas médicas
(42%), foram os gastos que mais tiveram aumento para os consumidores durante
quase um ano de pandemia. Somado ao aumento das despesas está o endividamento
das contas, liderado pelo cartão de crédito (43%), negociação de dívidas (29%)
e parcelamento de loja (26%). Além disso, empréstimo (23%), luz (19%), telefone
(15%) e água (14%) aparecem no ranking.
“Constantemente lemos notícias apontando o aumento
dos preços na cesta básica, bandeira vermelha nas contas de luz, aumento no
reajuste de aluguel e demais itens de gastos fixos dos brasileiros. Soma-se a
isso os juros de dívidas em atraso e o desafio fica ainda maior. Entendemos que
o primeiro passo para sair do vermelho é organizar as finanças domésticas e se
planejar para zerar as dívidas, nem que seja aos poucos. O ideal é manter a
calma, anotar todos os débitos e negociar os melhores descontos e condições de
pagamento. Com isso é possível brecar o endividamento, realizar acordos com um
bom desconto, de uma forma que caiba dentro do orçamento mensal”, explica
Thales.
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