Enquete
feita com mais de mil usuários brasileiros do aplicativo happn revela que 62%
buscam por um romance após a experiência solitária na quarentena. Ainda, 72%
estão redescobrindo o prazer consigo mesmo
O isolamento social
estaria despertando nos solteiros do Brasil um desejo maior por um romance? Uma
enquete promovida pelo aplicativo happn com mais de 1 mil usuários
brasileiros mostra que sim. De acordo com o levantamento realizado no
início de maio, 62% admitiram que o período de solidão os motivou na
busca por um romance. O resultado reafirma uma tendência já constatada pelo
happn: as pessoas que se conhecem pelo aplicativo estão criando vínculos mais
fortes, enquanto confinadas. Em março, outra enquete com usuários brasileiros
mostrou que 56% estavam conversando por mais tempo no aplicativo. Já 63%
acreditavam que a situação aumentaria o vínculo afetivo com seu crush.
"O uso de
aplicativos de namoro evoluiu durante o confinamento. Embora ainda sejam usados
para ajudar a conseguir um encontro, isso não é
tudo que eles representam. Hoje, essas novas conexões virtuais também exercem
um papel importante como um alívio ao isolamento, à solidão e ao distanciamento
social. Os usuários estão passando mais tempo conectados e mais propensos a conhecer
melhor o seu crush. Isso pode significar o retorno de uma forma de romance em
que os relacionamentos se tornam mais sensíveis e profundos", afirma Didier
Rappaport, cofundador e CEO do happn.
Redescoberta do
self-love
Romance e sexualidade
são termos bastante conectados hoje em dia. A nova pesquisa revela que os
usuários do aplicativo no Brasil também ficaram mais ávidos por um encontro
íntimo após a experiência do confinamento. Para 73% dos entrevistados, o
isolamento fez crescer a vontade por um encontro sexual. Porém, ponderam que,
por enquanto, "é preciso esperar" até o melhor momento para sair com
o seu crush.
Com as relações
limitadas, muitos usuários estão aproveitando a ocasião para redescobrir o
prazer consigo mesmo. Foi o que afirmaram 72% dos respondentes, que
disseram ter aderido ao "self-love" enquanto se mantém resguardados
em casa.
Quase um terço pratica
sexting
A troca de conteúdos
eróticos pela internet - também conhecido como sexting - surge como
outra tendência para esquentar o clima entre os parceiros em tempos de
restrição social. Entre os entrevistados, 31% disseram já ter aderido a essa
prática: 16% por meio de mensagens, 10% por envio de fotos e 5% por vídeos. Já
15% disseram ter experimentado o sexting pela primeira vez durante o
isolamento.
Pandemia, filmes e
séries são temas de paqueras
A restrição social
também pode interferir na hora de puxar um papo com o crush. Afinal, sobre que
falar em um momento como este? De acordo com os entrevistados, os cinco
assuntos mais discutidos dentro do aplicativo são: os hábitos durante o
isolamento (35%), indicações e comentários sobre filmes e séries (34%), a crise
causada pela pandemia (27%), atividades físicas (23%) e músicas (22%).
A pesquisa foi
realizada entre 4 e 11 de maio por meio de enquete enviada dentro do aplicativo
happn no Brasil. Ao todo, 1.117 pessoas de diferentes regiões do País
responderam ao questionário.
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