Maio é o Mês
Mundial de Combate à Asma, condição que atinge mais de 230 milhões de pessoas
no mundo, segundo dados da OMS. Especialista consultor da farmácia online
Netfarma fala sobre as causas e tratamentos para cada estágio da asma
Inflar os
pulmões até doer para respirar e não conseguir. Só quem tem asma sabe como essa
sensação é ruim. Esta é uma doença que atinge mais de 230 milhões de pessoas no
mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), e cerca de 10% da
população no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Com a chegada do
inverno, os sintomas da asma tendem a piorar, pois o sistema respiratório
precisa trabalhar mais para garantir ar quente e úmido.
Dr.
Leonardo Pessôa, consultor da farmácia online Netfarma (www.netfarma.com.br),
pneumologista e presidente da comissão de asma da Sociedade de
Pneumologia e Tisiologia do Rio de Janeiro, explica que a asma é uma doença
inflamatória crônica que obstrui as vias aéreas. “O asmático tem o pulmão mais
sensível que o normal, e ao menor sinal de irritação – seja por alergia ao pó,
cheiros fortes, mudança de temperatura – os brônquios fecham para que o ar
contaminado não entre nos pulmões.”
A asma é
uma doença genética e hereditária e pode ser desencadeada por fatores como:
poeira, ácaros, animais, poluição, mofo, atividade física e medicamentos. “Cada
pessoa pode desenvolver um tipo da doença. É fundamental procurar o médico, que
irá sugerir o tratamento mais adequado para cada caso”, recomenda o Dr.
Leonardo.
O médico
especialista consultor da Netfarma categoriza a asma em 4 estágios:
Estágio 1: Crises até dois dias por semana
e duas noites por mês; com agravamento no inverno, por exemplo;
Estágio 3: Crises moderadas mais de uma vez
por dia e mais de uma noite por semana;
Estágio 4: Crises asmáticas graves ao longo
do dia e mais frequentes à noite.
Tratamento
O
principal medicamento no tratamento da asma é corticóide, usado na forma
inalada. O uso deve ser contínuo e por prazo indeterminado. Devendo o médico
orientar os períodos de aumento e redução das doses da medicação. Nos casos
mais graves, o corticóide deve estar associado a broncodilatadores, também
inalável. A prevenção e controle são palavras-chaves para evitar as crises de
asma e suas complicações. Hoje existem exercícios respiratórios que se associados
às medicações podem ajudar no controle da asma.
Os
profissionais mais indicados para o tratamento da asma são os pneumologistas e alergologistas.
Além de diagnosticar, eles deverão avaliar o estágio da asma e orientar o
melhor tratamento em cada caso, embora o uso de corticóide seja necessário
quase sempre. “Eles agem diretamente nos pulmões ao invés de passarem primeiro
pela corrente sanguínea, por serem inaláveis. Podem ser usados em inalações ou
spray”, conta o especialista. Já os broncodilatadores auxiliam no tratamento
com corticóides além de gerarem alívio dos sintomas. “O broncodilatador
geralmente complementa o tratamento com outras medicações e não deve ser usado
isoladamente na asma.”, finaliza o Dr. Leandro.
Netfarma
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