A crescente quantidade de
notícias falsas sobre o coronavírus é grave, pois podem causar alarde,
especulações e até desordem.
Hoje temos voz e vez nas redes
sociais, modificando nosso papel em sociedade e, principalmente, nossa
responsabilidade, obrigando-nos, assim, a conferir a informação antes de
publicá-la ou compartilhá-la.
Um compartilhamento irresponsável
de uma Fake News que viraliza pode causar pânico e caos, além de gerar punições
a estes que divulgam, pois anunciar desastre ou perigo inexistente, ou praticar
qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto, trata-se de contravenção
penal, com pena de 15 dias a 6 meses de prisão.
A vacina no combate à
desinformação, são as próprias notícias verdadeiras. Lembrem-se, se
compartilharmos, com responsabilidade, as notícias divulgadas por fontes
confiáveis, conseguiremos combater este problema do coronavírus, com informação
e prevenção.
O Ministério da Saúde também
preocupado com esta situação, criou um selo de alerta de Fake News, para marcar
as notícias falsas sobre o coronavírus.
Além disso, a preocupação com
esta epidemia também chamou atenção de cibercriminosos, que estão se aproveitando
das buscas por informações sobre o coronavírus para espalhar ataques via e-mail
com malwares da família Emotet, com objetivo principal de roubas dados
pessoais.
Portanto, estamos diante de uma
emergência mundial de saúde, que reclama a participação responsável de todos
também na internet e nas reses sociais. É hora de combatermos o coronavírus, a
desinformação e também punir estes cibercriminosos. Chega de Fake News!!
Luiz Augusto Filizzola D’Urso -
advogado especialista em Direito Digital e Cibercrimes, professor de Direito
Digital no MBA de Inteligência e Negócios Digitais da FGV, coordenador e
professor do Curso de Direito Digital e Cibercrimes da FMU, presidente da
Comissão Nacional de Estudos dos Cibercrimes da Associação Brasileira dos Advogados
Criminalistas.
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