Desábito
de ir a consultas regularmente assim como hostilidade ao exame preventivo
prejudica no diagnóstico da doença.
Ninguém está preparado para
enfrentar uma doença grave, como o câncer. A descoberta é vista, na maioria das
vezes como um beco sem saída para quem recebe o diagnóstico, e preocupante para
amigos e familiares. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tumor que mais
acomete os homens. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA),
estimam-se mais de 68 mil novos casos para cada ano do biênio de 2018-2019.
E apesar de todos os avanços
da medicina em produzir medicamentos e tratamentos que auxiliem no combate à
doença, a insegurança e o medo ainda são sentimentos presentes. “É natural que
haja apreensão, em um primeiro momento, que acaba por criar uma série de
conflitos internos e sentimentos negativos, como a tristeza e apatia. Isso
acontece, pois nosso corpo não sabe lidar com o inesperado, com o que foge de
um planejamento e quando somos diagnosticados com doenças consideradas graves,
por exemplo, o câncer, o primeiro pensamento que se passa nas nossas cabeças é
a morte” – explica Emerson Viana, psicólogo cognitivo comportamental e Diretor
clínico da Viva Psicologia.
Além do medo da
morte, questões como o fato do homem não ir regularmente ao médico e o machismo
afetam diretamente no diagnóstico e tratamento da doença já que muitos homens
por preconceito e desconhecimento sentem receio de fazer os exames preventivos
mesmo que essa seja a melhor arma no combate à
doença que, na fase inicial, não apresenta sintomas. Dessa maneira quanto mais
a pessoa souber da doença, mais preparada ela estará para seguir com o
tratamento. Sentindo menos as consequências dos efeitos
colaterais que acabam impactando drasticamente na autoestima do homem como a
incontinência urinaria e impotência sexual. “Todos estes pontos são tratados
durante as sessões de terapia. Nosso objetivo é tornar esse momento o menos
traumático para todos os envolvidos”.
Neste momento, o apoio da
família e dos amigos também é peça chave para o enfrentamento da doença. “A
pessoa precisa se sentir segura e acreditar que o diagnóstico não é uma sentença
de morte e caso isso venha a acontecer, é preciso estar conformada e
consciente. É preciso entender tudo sobre a doença para eliminar de seu corpo
sensações de medo, preparando-se para o que irá enfrentar.” – conclui.
Vale ressaltar que o
acompanhamento médico é indispensável nesse período, procure seguir a risca
todas as recomendações médicas, para o melhor resultado no tratamento e logo a
cura.
Emerson
Viana - (CRP 06/148754) - psicólogo formado pela Universidade Metodista
de São Paulo. Neste período, estagiou em importantes centros de atendimento
psíquico ampliando o seu conhecimento e adquirindo experiência no
desenvolvimento pessoal de adolescentes e terceira idade. Atualmente, além de
fundador e diretor clínico da Clínica Viva Psicologia também atua no
atendimento de temas relevantes, como crises entre casais homo e
heterossexuais, convivência e sucesso com trabalhos em grupo, problemas na
adolescência como transformação hormonal e da própria mente, escolha vocacional
e organização empresarial. Saiba mais em: www.clinicavivapsicologia.com.br
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