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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

CÂNCER DE PROSTATA: PRECONCEITO E DESCONHECIMENTO AFASTAM HOMENS DO TRATAMENTO.


Desábito de ir a consultas regularmente assim como hostilidade ao exame preventivo prejudica no diagnóstico da doença.


Ninguém está preparado para enfrentar uma doença grave, como o câncer. A descoberta é vista, na maioria das vezes como um beco sem saída para quem recebe o diagnóstico, e preocupante para amigos e familiares. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tumor que mais acomete os homens. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estimam-se mais de 68 mil novos casos para cada ano do biênio de 2018-2019.

E apesar de todos os avanços da medicina em produzir medicamentos e tratamentos que auxiliem no combate à doença, a insegurança e o medo ainda são sentimentos presentes. “É natural que haja apreensão, em um primeiro momento, que acaba por criar uma série de conflitos internos e sentimentos negativos, como a tristeza e apatia. Isso acontece, pois nosso corpo não sabe lidar com o inesperado, com o que foge de um planejamento e quando somos diagnosticados com doenças consideradas graves, por exemplo, o câncer, o primeiro pensamento que se passa nas nossas cabeças é a morte” – explica Emerson Viana, psicólogo cognitivo comportamental e Diretor clínico da Viva Psicologia.

Além do medo da morte, questões como o fato do homem não ir regularmente ao médico e o machismo afetam diretamente no diagnóstico e tratamento da doença já que muitos homens por preconceito e desconhecimento sentem receio de fazer os exames preventivos mesmo que essa seja a melhor arma no combate à doença que, na fase inicial, não apresenta sintomas. Dessa maneira quanto mais a pessoa souber da doença, mais preparada ela estará para seguir com o tratamento. Sentindo menos as consequências dos efeitos colaterais que acabam impactando drasticamente na autoestima do homem como a incontinência urinaria e impotência sexual. “Todos estes pontos são tratados durante as sessões de terapia. Nosso objetivo é tornar esse momento o menos traumático para todos os envolvidos”.

Neste momento, o apoio da família e dos amigos também é peça chave para o enfrentamento da doença. “A pessoa precisa se sentir segura e acreditar que o diagnóstico não é uma sentença de morte e caso isso venha a acontecer, é preciso estar conformada e consciente. É preciso entender tudo sobre a doença para eliminar de seu corpo sensações de medo, preparando-se para o que irá enfrentar.” – conclui.

Vale ressaltar que o acompanhamento médico é indispensável nesse período, procure seguir a risca todas as recomendações médicas, para o melhor resultado no tratamento e logo a cura.



Emerson Viana - (CRP 06/148754) - psicólogo formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Neste período, estagiou em importantes centros de atendimento psíquico ampliando o seu conhecimento e adquirindo experiência no desenvolvimento pessoal de adolescentes e terceira idade. Atualmente, além de fundador e diretor clínico da Clínica Viva Psicologia também atua no atendimento de temas relevantes, como crises entre casais homo e heterossexuais, convivência e sucesso com trabalhos em grupo, problemas na adolescência como transformação hormonal e da própria mente, escolha vocacional e organização empresarial. Saiba mais em: www.clinicavivapsicologia.com.br


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