O
número de pessoas morando sozinhas no Brasil quase dobrou nos últimos dez anos,
saltando de 5,5 milhões para 9,9 milhões. Durante esse período, a participação
dos chamados arranjos unipessoais - aqueles ocupados por apenas um morador -
saltou de 10,4% para 14,6% dos domicílios. Os dados são do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística.
Segundo
a ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do mundo, pessoas que moram
sozinhas, especialmente em casas, correm mais risco de serem alvos de ações de
criminosos e de necessitarem de socorro médico, o que exige cuidado redobrado
no dia a dia. “Apesar de buscarem por mais liberdade e independência, essas
pessoas ficam mais expostas, pois são as únicas que têm acesso ao local”,
explica Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da empresa.
Para o
executivo, investir na segurança e procurar conhecer os vizinhos são algumas
das soluções para quem mora só. “Além de poder contar com uma solução de
monitoramento 24h para proteção e pedido de ajuda caso necessário, conhecer o
que e quem está ao redor da sua casa é fundamental para evitar ameaças”,
completa.
A ADT
listou algumas dicas que podem ajudar quem mora sozinho a evitar situações de
risco.
1. Atente-se para a localização: a localização de sua casa é de extrema importância,
principalmente por conta de seu trabalho e/ou estudo. Dê preferência a lugares
bem localizados, seguros e com movimentação;
2. Tenha onde deixar seu seu carro, moto ou bicicleta: em cidades grandes, nem sempre há estacionamentos próximos
de onde você está. Para não ter que andar a pé e sozinho na rua, opte por um
imóvel que ofereça vaga na garagem;
3. Conheça seus vizinhos: seja
amigo dos moradores mais próximos de sua casa. Desse modo, você adquire
confiança e sabe que poderá contar com a ajuda deles caso note algo de estranho
por perto. Veja mais informações sobre Vizinhança Solidária aqui;
4. Lembre-se da discagem rápida: deixe o número de vizinhos de confiança, amigos, portaria e
polícia na lista de discagem rápida do celular ou telefone;
5. Não evidencie sua rotina: não
deixe que ninguém perceba que você tem uma rotina. Evite comentar com estranhos
as horas em que você sai de casa. Procure alterar os trajetos e os horários e,
em caso de perseguição, evite ir para casa e vá para lugares movimentados;
6. Evite dar muitos detalhes sobre sua vida: tente manter detalhes de sua vida em segredo, como
emprego, bens materiais etc. Não comente que um alarme quebrou ou que vai
passar mais tempo fora de casa, por exemplo;
7. Cheque as travas: nunca
se esqueça de checar se todas as janelas e portas estão devidamente trancadas.
Certifique-se de que tudo está bem fechado antes de sair ou antes de dormir,
por exemplo;
8. Cuidado com pessoas desconhecidas: se quiser contratar o serviço de alguma pessoa para ajudar
na faxina de casa, escolha alguém de confiança, de preferência com a indicação
de algum amigo ou vizinho. Fique atento, também, para nunca abrir a porta para
desconhecidos;
9. Chave-extra: Nunca
deixe a chave debaixo do tapete ou em vaso de planta. Procure deixá-la com um
amigo, com seus pais, um irmão, porteiro ou algum vizinho que seja realmente de
confiança;
10.
Monitoramento: para garantir ainda mais segurança, invista em portões
automáticos e câmeras para visualizar o local, além de optar por soluções que
avisem se houver invasão quando a casa estiver sozinha e que permitam pedir
ajuda em situações de emergências. O alarme monitorado, por exemplo, tem essas
funções e evita até 94% das tentativas de invasão.
A ADT
possui um sistema com recurso de botão de pânico o qual o usuário pode usar
para pedir socorro. “Se o morador identificar uma atitude suspeita, ela pode
acionar o botão de pânico do controle remoto do sistema. Além disso, a equipe
de monitoramento irá ajudá-lo com providências, como avisar os familiares e
alertar a polícia, se necessário”, finaliza Santos. Veja mais informações aqui.
ADT
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