Bronquite, bronquiolite, sinusite e rinite estão
entre as doenças respiratórias mais comuns no inverno e requerem tratamentos
específicos, com o uso de aparelhos inaladores/nebulizadores. A inalação feita
em casa tem sido uma das formas mais escolhidas pelas famílias, por trazer
maior comodidade; no entanto, a eficácia dos tratamentos com aparelhos
portáteis está diretamente relacionada à escolha do tipo de aparelho, uma vez
que, diferentemente do que se acredita, nem todos têm performance
e características similares.
Um desafio importante na terapia respiratória é a
administração eficaz da medicação nos brônquios e bronquíolos, nas vias
respiratórias inferiores. Para ultrapassar essa dificuldade, os inaladores ou
nebulizadores convertem o medicamento prescrito em névoa, que é formada por
micropartículas. No entanto, é importante verificar qual a tecnologia empregada
pelo equipamento, que está diretamente relacionada ao seu desempenho.
“Há diferenças significativas em diversas
características dos nebulizadores”, lembra o especialista em Clínica Médica
pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica, Dr. Fábio Freire José. “A
portabilidade é um ganho que os equipamentos mais modernos trazem e há modelos
que cabem na palma da mão, facilitando bastante a mobilidade para situações de
viagem, por exemplo. A intensidade de ruído também varia muito com os
equipamentos, mas o item mais importante na escolha de um bom equipamento é a
qualidade na geração de partículas de aerossol, que precisam penetrar
adequadamente no pulmão”, afirma.
Já que o objetivo desse tipo de tratamento é
desentupir e tratar as vias respiratórias, quanto menor a partícula convertida
de medicamento, maior é a eficácia do tratamento. “As partículas grandes, de 5
a 15 µm, ficam retidas no nariz e na boca e apenas as de 1 a 4 µm passam para o
fundo do pulmão. Nesse caso, os nebulizadores mais modernos, que usam
tecnologia de atomização direta, são os mais indicados. Nesse processo, o
medicamento é bombeado para cima pelo canal de medicamento, sendo misturado ao
ar comprimido gerado por uma bomba de compressão. O medicamento se transforma
em partículas finas e, ao entrar em contato com o ar comprimido, é pulverizado.
Esse mecanismo evita sobremaneira o desperdício de medicamentos e produz
partículas em tamanho adequado”, explica o especialista.
Um exemplo de aparelho que usa a tecnologia de
atomização direta é o Compressor Elite NE-C803, lançado recentemente pela
Omron Healthcare. “Sendo o mais compacto e silencioso inalador/nebulizador à
compressão do mercado, ele produz névoa na medida certa para um tratamento
eficiente e ainda evita o desperdício de medicamento”, orienta o CEO presidente
da Omron Healthcare Brasil, Wanderley Cunha.
O mito da névoa
Um dos mitos relacionados ao uso de aparelhos
inaladores/nebulizadores, de acordo com o Dr. Fábio Freire, é atribuir a
eficácia à quantidade de névoa produzida. “O fluxo de jato tem relação direta
com o tamanho das partículas que chegam ao pulmão; quanto menor, melhor. Quanto
maiores a pressão e o fluxo de ar, principalmente no caso do aparelho de ar
comprimido, menor será o tamanho das partículas geradas. A melhor absorção no
pulmão ocorre com partículas menores, com média de 3 µm. Portanto, o que mais
importa não é a quantidade de névoa, mas, sim, a qualidade da névoa gerada, com
maior concentração das partículas do medicamento de tamanho adequado para maior
absorção pulmonar”, esclarece.
Ele explica que a névoa em grande quantidade e sem
medicamento, além de não funcionar, pode até ser prejudicial aos pacientes.
“Muita névoa pode contribuir com o ressecamento das vias aéreas, o que é
péssimo para pacientes que têm rinites e sinusites que se associam
frequentemente à asma e a outras doenças alérgicas”, diz.
Omron Healthcare
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