Há quem saiba administrar bem a situação, mas uma parcela sofre com o
costume
O mundo corporativo é um lugar
competitivo e demanda desafios cada vez maiores. As empresas visam as metas e
esperam dos colaboradores esforços para alcançá-las. Logo, os profissionais e aspirantes
a vagas devem se preparar para esse cenário. Levando em conta tal cenário, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios
fez uma pesquisa com o seguinte enfoque: “como você convive com a pressão no
trabalho?”. O resultado apontou maturidade por parte dos jovens.
O estudo contou com 47.769 pessoas,
entre 15 e 29 anos e foi realizado em todo o país. Do total, 44,81%, ou 21.404
participantes disseram: “para mim, é um processo de amadurecimento”. Segundo
Everton Santos, analista de treinamento do Nube, ter consciência de todos os
afazeres diários e conseguir elaborar um check list será um diferencial. “Isso
dá maior flexibilidade e foco nas prioridades, tornando as cobranças mais
leves”, explica.
Já 43,49% (20.773) lidam
“tranquilamente, pois isso faz parte da vida”. No entanto, é recomendável a
dosagem das exigências e ver a forma como elas são feitas. “Despertar a vontade
da equipe em atingir o objetivo precisa ser feito com uma gestão centrada no
colaborador, por meio de estímulos positivos, os quais alavanquem a motivação.
Se há a tentativa de imposição, o time recua e pode adoecer”, esclarece.
Outros 7,66% (3.657) revelaram: “em
alguns momentos me estresso”, enquanto 2,42% (1.155) já disseram como fazem
para contornar o problema e alegaram: “sempre tento fugir da rotina para dar
conta das atividades”. Para esses, ter uma jornada saudável, a qual proporcione
qualidade de vida é o principal. “Realizar ações físicas com frequência, ir ao
médico para exames periódicos e ter hobbies são formas de inibir ou
amenizar o problema”, incentiva Santos.
Por fim, 1,63% (780) enfatizaram:
“isso me faz muito mal”. Conhecer as nossas limitações é válido para evitar
complicações. É um processo de autoconhecimento entender quais são as
preferências, para assim elaborar um plano capaz de satisfazer as demandas
pessoais e profissionais. “Ter o diagnóstico após essa reflexão é uma maneira
de saber o momento de recuar ou agir, sempre de forma justa com nossos
sentimentos”.
Fora isso, a inteligência emocional é
imprescindível, mesmo para quem já sabe lidar com pressão. “Em algum momento
será preciso gerenciar as emoções para não ter prejuízos, como o
desenvolvimento de doenças”, assegura o especialista. Portanto, descansar é
muito importante, além de saber delegar tarefas e solicitar ajuda quando
necessário.
Fonte: Everton Santos - analista de
treinamento do Nube
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