A reunião entre
Kim Jong-un e Trump foi encurtada em razão de não terem chegado a um acordo
quanto à suspensão das sanções econômicas impostas pelos EUA a Coreia do Norte.
A reunião entre Kim Jong-un e Trump foi encurtada
em razão de não terem chegado a um acordo quanto à suspensão das sanções
econômicas impostas pelos EUA a Coreia do Norte.
A abertura de Kim Jong-un tem como foco manter em
boa parte uma posição estratégica em termos da nuclearização de seu arsenal e
por consequência o poder sobre o país.
Em que pese a falta de informações absolutas sobre
a situação econômica do estado norte-coreano, sabe-se que há forte dependência
do apoio chinês até mesmo para a importação de alimentos.
Há também contrabando que serve para furar o
embargo econômico.
A China, por seu lado, pretende manter a hegemonia
local, e a manutenção de Kim Jong-un no poder atende aos seus interesses. Mas
apenas parte deles. Ocorre que não interessa para a China que a Coreia do Norte
expanda ainda mais e de forma temerária o perigoso arsenal nuclear.
Até mesmo para um país poderoso como a China não é
interessante a crescente escalada de armamento nuclear e lançamento de mísseis
que mais combinam com a guerra fria do que com o mundo globalizado. O aviso
possivelmente foi dado pelos chineses. Por isso, para Kim Jong-un é
interessante abrir o pais economicamente com o objetivo de crescimento como se
fosse uma pequena China.
Para tal, uma relação com o lado ocidental do globo
é muito desejada para a Coreia do Norte.
A intenção é clara, manter-se soberano no comando
de um pais com economia robusta. Para isso precisa estar bem com China e EUA.
Se estiver bem com estes, boa parte do mundo se abrirá para a Coreia do Norte.
A intenção dos EUA também é clara: se possível
eliminar o arsenal nuclear de Kim Jong-un, o que certamente não acontecerá, ou
pelo menos livrar os EUA do alcance dos mísseis norte-coreanos.
Talvez tenham ido com muita sede ao pote, mas
provavelmente estão pedindo tudo agora para reduzir um pouco depois.
Dr. Cassio Faeddo
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