Estimativas mostram que 850 milhões de
pessoas no mundo têm doenças renais crônicas que podem ser consequências de
Diabetes, hipertensão arterial; Especialista do Hospital 9 de Julho explica o
que são as doenças renais e como evitá-las
O
número chama atenção: 1,5 milhão de brasileiros sofrem de doença renal crônica
(DRC). A boa notícia é que medidas como o hábito de ingerir água regularmente,
uma alimentação saudável rica em verduras, legumes e frutas, evitar
medicamentos sem orientação médica e fazer um check-up periódico podem ajudar a
prevenir ou controlar as doenças renais, segundo a Dra. Zita Britto,
nefrologista do Centro de Rim e Diabetes do Hospital 9 de Julho (H9J).
As
DRCs são caracterizadas pelo mal funcionamento dos rins e podem ser temporárias
(aguda) ou definitivas e progressivas (crônica) “As causas mais frequentes que
levam a doença são diabetes, hipertensão arterial, doenças infecciosas ou
medicamentos usados de forma errada”, explica a médica. As doenças podem
atingir os glomérulos e os túbulos que alteram a filtragem de sangue e a
produção de urina. Outra alteração pode ser nas artérias renais, que alteram a
chegada e a filtragem do sangue no rim.
Os
sintomas como cansaço, mal-estar e diminuição ou aumento exagerado da urina
podem apontar DRC, porém alguns só aparecem tardiamente comprometendo o
tratamento. Daí a importância do diagnóstico precoce, feito por meio do exame
de urina e testes para avaliar a função renal (como a dosagem de creatinina e
ureia).
Segundo
a Dra. Zita, 21 mil novos casos de doença nos rins são diagnosticados no Brasil
por ano. Quando não tratados, podem comprometer em definitivo o funcionamento
do órgão. A especialista explica que a DRC é tratada de acordo com o avanço da
doença. Em alguns casos, uma dieta balanceada e medicamentos prescritos pelo
médico auxiliam na recuperação. Em casos mais avançados, a especialista explica
que pode ser necessária a realização de diálise ou transplante renal. “Para
evitar problemas renais, é importante uma alimentação equilibrada, a ingestão
adequada de água e acompanhamento médico regular” conclui a médica.
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