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uma sonora gargalhada com amigos, assistir seu filme preferido ou fazer aquela
viagem dos sonhos. Não existe coisa melhor do que a sensação de felicidade! Mas
sabia que o que você come pode te influenciar emocionalmente? De acordo com
Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da Associação Brasileira da
Indústria do Trigo (Abitrigo), a composição dos alimentos é capaz de auxiliar
na produção de neurotransmissores, como a serotonina. Essas substâncias são
responsáveis por transmitir os impulsos nervosos para o cérebro e causam as sensações
de prazer e bem-estar.
"Carboidratos,
como macarrão, biscoitos e pães integrais, por exemplo, quando inseridos em uma
dieta balanceada, estimulam a produção da serotonina. Também auxiliam no
controle do humor, além de manter a vitalidade do organismo através do
incremento na formação de melatonina que é o hormônio que regula o sono.Este
hormônio garante uma noite de sono extremamente reparadora e muito mais energia
ao longo do dia seguinte.", explica.
A
especialista listou outros nutrientes que, quando consumidos junto com os
carboidratos, podem gerar o efeito potencializado na sensação de prazer:
ômega3, vitamina B6, ácido fólico e magnésio. Espinafre, brócolis, peixes,
frutos do mar e sementes oleaginosas, como nozes, castanhas e amêndoas, são ótimas
fontes desses nutrientes. "O ideal é fazer uma refeição completa, com
todos os grupos alimentares. Se consumirmos o carboidrato, aliado a estes
alimentos , temos um excelente pool de nutrientes que garante a formação e
liberação de todos os neurotransmissores responsáveis pela manutenção do Bom
humor alem da liberação de Glicose que em nosso cérebro é fundamental para a
transmissão do impulso nervoso. ", diz a nutricionista.
Para
aqueles que optam por dietas restritivas, cuidado! A falta do carboidrato, além
de alterar o humor, causa fadiga, dores de cabeça, falta de concentração,
disposição e irregularidades no intestino. De acordo a Associação Brasileira
para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), o corpo gasta até 600
calorias diariamente apenas para sustentar o funcionamento do cérebro.
"Quando há restrição de energia, o organismo entra em uma espécie de modo
econômico, desacelerando o metabolismo para economizar calorias e portanto
entra em deficiência calorica que ao longo do tempo impacta negativamente no
cérebro.", pontua Vanderli.
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