O Índice
de Confiança do Consumidor (ICC) paulistano avançou pelo quinto mês
consecutivo, alta de 11,6%, ao passar de 114,5 pontos em novembro para 127,8
pontos em dezembro. Em relação ao mesmo período de 2017, o indicador avançou
16,8%.
O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).
Entre os dois quesitos que compõem o indicador, o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) registrou alta de 14,2%, ao passar de 84 pontos em novembro para 95,9 pontos em dezembro. O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) também avançou (10,6%), de 134,8 pontos em novembro para 149,1 pontos em dezembro. No comparativo anual, ambos registraram altas de 15,8% e 17,2%, respectivamente.
O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).
Entre os dois quesitos que compõem o indicador, o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) registrou alta de 14,2%, ao passar de 84 pontos em novembro para 95,9 pontos em dezembro. O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) também avançou (10,6%), de 134,8 pontos em novembro para 149,1 pontos em dezembro. No comparativo anual, ambos registraram altas de 15,8% e 17,2%, respectivamente.
Gênero e renda
O resultado do ICEA destaca os crescimentos observados na classe de renda e no corte por gênero. A percepção dos consumidores com renda familiar inferior a dez salários mínimos (SM) em relação às condições econômicas atuais registrou alta de 12,4%, de 79,9 pontos em novembro para 89,8 pontos em dezembro. Os consumidores acima desse patamar apontaram alta de 17,4%, passando de 92,7 pontos em novembro para 108,8 pontos em dezembro.
Na segmentação por gênero, grupo feminino foi destaque nas altas (18,4%), de 77,9 pontos em novembro para 92,2 pontos em dezembro. O público masculino obteve alta de 10,5%, de 90,1 pontos em novembro para 99,5 pontos em dezembro.
A percepção dos consumidores com mais de 35 anos em relação às condições econômicas atuais registrou a maior alta do mês (26,7%), passando de 68,4 pontos em novembro para 86,7 pontos em dezembro.
No IEC, destacaram-se as duas maiores altas: o grupo dos consumidores com renda superior a dez salários mínimos, que registraram avanço de 11,8%, ao passar de 144,4 pontos em novembro para 161,5 pontos em dezembro; e o grupo dos consumidores com idade superior a 35 anos, com alta de 13,7% passando de 134,9 pontos em novembro para 153,4 pontos em dezembro.
De acordo com a FecomercioSP, a quinta alta consecutiva do ICC demonstra que os consumidores se mostram mais otimistas em relação às condições sociais e financeiras, ao mesmo tempo que estão mais seguros em relação ao emprego no futuro. Assim, ficaram para trás as incertezas criadas pelo cenário eleitoral em 2018, proporcionando condições mais favoráveis ao consumo. O ICC atingiu na passagem de novembro para dezembro a sua maior pontuação desde março de 2014, quando chegou a 125,8 pontos.
Metodologia
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.
Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.
A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.
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