Confira 10 dicas para estabelecer bons hábitos alimentares
Já
está comprovado que nutrir o corpo auxilia no funcionamento cerebral e melhora
a vitalidade e a disposição para os estudos. E se esse hábito saudável for
estabelecido na primeira infância, os resultados serão ainda melhores. Optar
pela ingestão dos alimentos certos ajuda os estudantes a terem sucesso na vida
escolar.
É
fundamental que crianças, adolescentes e jovens consumam alimentos ricos em
nutrientes e vitaminas que ativem a memória e a concentração e proporcionem um
sono mais tranquilo. Manter uma alimentação equilibrada, evitando a ingestão de
comidas processadas, é fundamental em qualquer etapa da vida.
A
coordenadora pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais
do Colégio Marista Ribeirão Preto (SP), Marina Mazetti Stucchi, diz que manter
uma rotina alimentar saudável contribui para a produção de serotonina, que
proporciona a sensação de bem-estar.
Cyntia
Leinig, nutricionista e professora do curso de Nutrição da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), endossa essa afirmação e alerta que
dosar frituras e alimentos ricos em açúcar também é fundamental para obter bons
resultados no processo ensino-aprendizagem.
Pensando
nisso, a nutricionista separou 10 dicas para estabelecer hábitos alimentares
saudáveis:
1.
Permitir que a criança controle seu consumo alimentar, especialmente o tamanho
da refeição;
2.
Diversificar alimentos, modo de preparo e apresentação das refeições para
estimular o aspecto sensorial;
3.
Evitar petiscos nas 2 horas que antecedem as grandes refeições;
4.
Servir pequenas porções de alimentos e oferecer novas quantidades se for
necessário;
5.
Não oferecer um alimento como recompensa ou retirá-lo como punição
(supervalorização do alimento);
6.
Diminuir a ingestão de líquidos durante as grandes refeições (evitar a sensação
de saciedade precoce);
7.
Deixar a criança se alimentar sozinha e manipular o alimento (experimentação e
apresentação de diferentes texturas são excelentes estímulos);
8.
Não forçar ou castigar a criança no caso de recusa alimentar (variação normal
no apetite e aceitação do alimento. Cuidar com intervenções desnecessárias);
9.
Oferecer alimentos novos em pequenas quantidades. Caso haja recusas repetidas,
mudar o modo de preparo ou dar um intervalo até a nova exposição;
10.
Oferecer sabores doces ou salgados de menor intensidade.
Rede Marista de Colégios
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