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terça-feira, 2 de outubro de 2018

Sobre a chance feminina de crescer


  Pesquisa equipara inteligência feminina e masculina
 
A doutora em gêneros Alice Schuch observa que na cultura brasileira, a ambição econômica, assim como a audácia e a coragem, tem sido características atribuídas à identidade masculina. “Por esse motivo, muitos entendem ser “masculina” a mulher arrojada e “vencedor” um homem destemido”, completa.  

Nos dezoito anos de pesquisa desenvolvida por Alice Schuch sobre a inteligência, a liderança e o business ao feminino levou a especialista a concordar que a psique da mulher não tem alguma diferença em relação à inteligência que se apresenta vestida de homem no que diz respeito à substância do conhecimento e da experiência.

Encontra-se na obra A feminilidade como sexo, poder e graça, que a psique em si possui uma forma universal, agindo porém segundo o modo do lugar onde se faz existente. Concluindo-se que: “a música é a mesma, pode-se tocá-la com o violino ou com o violão, ainda que existam discrepâncias técnicas dos instrumentos”.

Passo a passo convém então que, mulheres e meninas, aprendam a usar a inteligência para o seu crescimento e felicidade, tornando-nos úteis desse modo também para o crescimento dos seus colaboradores.

A obra Psicologia empresariale refere que no ato de delegar está presente a necessidade do empresário-líder fomentar que seus colaboradores cresçam para garantir o primado de sua própria organização. É um fato de economia, pois embora não busque ser substituído, agrada ao líder ver seu projeto expandir-se através de tantas mãos que ampliam o espaço da sua ação.

“Em uma empresa não estamos sós, somos parte de um time”, destaca Alice Schuch.

Trazendo o exemplo do filme O Diabo Veste Prada, citado na obra Cinelogia ontopsicológica, a pesquisadora Alice Schuch observa que ao trabalhar em uma organização deve-se assegurar de possuir a capacidade técnica objetiva daquela tarefa para a qual o profissional se apresentou. “Ainda, nos empenharmos em prestar um serviço útil àquele líder, motivadas por uma ambição pessoal nossa, com o escopo de aprender, obter remuneração e galgar postos mais elevados em movimento de contínua inteligência”, comenta.

O Diabo Veste Prada evidencia que para uma jovem ambiciosa e capaz, participar do time de uma empresa de ponta significa a ocasião de colocar as mãos sobre o arado, a chance de apresentar uma performance de superioridade e competência, ampliando a própria capacidade de saber fazer.

A um certo momento, porém, no referido filme a jovem Andy olhou para trás e desistiu de continuar crescendo. “Aproveitar as chances que se nos apresentam é escolha pessoal e chave para o sucesso”, completa Alice Schuch.






Alice Schuch - escritora, palestrante, doutora e pesquisadora do universo feminino




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