Pesquisa
equipara inteligência feminina e masculina
A doutora em gêneros Alice Schuch observa que na
cultura brasileira, a ambição econômica, assim como a audácia e a coragem, tem
sido características atribuídas à identidade masculina. “Por esse motivo,
muitos entendem ser “masculina” a mulher arrojada e “vencedor” um homem
destemido”, completa.
Nos dezoito anos de pesquisa desenvolvida por Alice
Schuch sobre a inteligência, a liderança e o business ao
feminino levou a especialista a concordar que a psique da mulher não tem alguma
diferença em relação à inteligência que se apresenta vestida de homem no que
diz respeito à substância do conhecimento e da experiência.
Encontra-se na obra A feminilidade como
sexo, poder e graça, que a psique em si possui uma forma
universal, agindo porém segundo o modo do lugar onde se faz existente.
Concluindo-se que: “a música é a mesma, pode-se tocá-la com o violino ou com o
violão, ainda que existam discrepâncias técnicas dos instrumentos”.
Passo a passo convém então que, mulheres e meninas,
aprendam a usar a inteligência para o seu crescimento e felicidade,
tornando-nos úteis desse modo também para o crescimento dos seus colaboradores.
A obra Psicologia empresariale refere que
no ato de delegar está presente a necessidade do empresário-líder fomentar que
seus colaboradores cresçam para garantir o primado de sua própria organização.
É um fato de economia, pois embora não busque ser substituído, agrada ao líder
ver seu projeto expandir-se através de tantas mãos que ampliam o espaço da sua
ação.
“Em uma empresa não estamos sós, somos parte de um
time”, destaca Alice Schuch.
Trazendo o exemplo do filme O Diabo
Veste Prada, citado na obra Cinelogia ontopsicológica, a
pesquisadora Alice Schuch observa que ao trabalhar em uma organização deve-se
assegurar de possuir a capacidade técnica objetiva daquela tarefa para a qual o
profissional se apresentou. “Ainda, nos empenharmos em prestar um serviço útil
àquele líder, motivadas por uma ambição pessoal nossa, com o escopo de
aprender, obter remuneração e galgar postos mais elevados em movimento de
contínua inteligência”, comenta.
O Diabo Veste Prada evidencia
que para uma jovem ambiciosa e capaz, participar do time de uma empresa de
ponta significa a ocasião de colocar as mãos sobre o arado, a chance de apresentar
uma performance de superioridade e competência, ampliando a própria capacidade
de saber fazer.
A um certo momento, porém, no referido filme a
jovem Andy olhou para trás e desistiu de continuar crescendo. “Aproveitar as
chances que se nos apresentam é escolha pessoal e chave para o sucesso”,
completa Alice Schuch.
Alice Schuch - escritora, palestrante, doutora e pesquisadora do
universo feminino
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