Transtorno
relacionado à auto-imagem leva pacientes a procurar cirurgiões plásticos para
fazerem procedimentos excessivos
A preocupação com a aparência busca o bem estar
físico e social que a sociedade de hoje exige. O dismorfismo corporal ou
dismorfofobia é a preocupação excessiva por causa de um defeito corporal mínimo
ou inventado. “É preocupante quando esse comportamento se torna obsessivo e
autodestrutivo. São pacientes que quando procuram a cirurgia plástica nunca
ficam satisfeitos com os resultados”, explica o cirurgião plástico Rogério
Bitterncourt.
Normalmente tem maior incidência em adolescentes e,
aparentemente, está relacionado com as mudanças da puberdade. Estima-se que
mais de 1,5% da população mundial sofra com esta condição. A gravidade da
dismorfofobia é maior quando o problema persiste na idade adulta.
Geralmente são pessoas perfeccionistas, tímidas e
ansiosas e podem sofrer de depressão com intenso sentimento de angústia e
inferioridade.
O cirurgião plástico explica que a pessoa que sofre
dessa condição tem como principal sintoma a insatisfação extrema com a imagem
corporal. “Uma pessoa que sofre dessa síndrome possui uma percepção distorcida
de sua própria imagem e deve ser identificado antes da cirurgia”, ressalta
Bittencourt.
Muitas vezes um tratamento prévio com um psicólogo
pode ajudar a paciente a obter o melhor resultado
Imagem
Divulgação
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