Classes C, D e E fizeram mais que o dobro do número de
compras digitais em seus smartphones do que em outros dispositivos
Investimentos
contínuos em infraestrutura digital, melhorias no acesso à internet móvel,
menor custo de planos de dados e a rápida adoção de smartphones têm sido os
principais impulsionadores do crescimento do comércio móvel na América Latina,
de acordo com o último relatório "Latin America Ecommerce", da
eMarketer, apresentado em agosto, em que a Logan, líder em marketing móvel na América
Latina, foi uma das principais fontes.
Este
ano, pela primeira vez, o mobile representará mais de um quarto (27,5%) das
vendas no varejo de comércio eletrônico na região, atingindo US$ 14,62 bilhões.
Na verdade, o comércio eletrônico continuará a crescer dois dígitos ano após
ano, alcançando quase um terço (32,5%) do comércio eletrônico de varejo em
2022.
No
Brasil, dos 52,3 milhões de compradores digitais em 2018, a expectativa é que
esse número aumente para 60,4 milhões em 2022. Até lá, mais de um terço (34,8%)
da população do país terá feito pelo menos uma compra digital através de
qualquer dispositivo. Para este ano, ainda, estima-se que três de cada dez
vendas do varejo eletrônico sejam feitas em dispositivos móveis (30,2%) e que,
até 2022, essa proporção suba para 4/10 (39,1%). O Brasil, que tem a maior
indústria de varejo e publicidade da América Latina, continuará a ser o berço
do maior varejo eletrônico da região. O país será responsável por 47,7% das
vendas regionais, seguidas pela Argentina (13,6%) e México (9,5%).
Critérios
demográficos norteiam as compras feitas em smartphones no Brasil
Ao
longo de um ano, as compras feitas via smartphones no país aumentaram de 21,2%
para 32,8%, indicando a importância crescente das compras digitais feitas
através de dispositivos móveis. No entanto, as diferenças permanecem entre as
linhas demográficas brasileiras.
As
mulheres (37,3%) foram muito mais propensas do que os homens (28,5%) para fazer
uma compra digital em seu smartphone. O público mais jovem, pessoas entre 18 e
34 anos, lidera o volume de compras nesta modalidade, representando quase
metade (48,3%) das transações, contra 11,4% dos compradores digitais com 55
anos ou mais.
A
pesquisa também revela que o menor nível socioeconômico (38,2%) de compradores
digitais fizeram mais que o dobro do número de compras em seus smartphones em
comparação com outros dispositivos (17,5%). Isto se dá devido ao fato de os
compradores digitais das classes C, D e E analisados não possuírem internet
disponível ou conexão de boa qualidade em casa. Dessa forma, o acesso à rede
desse grupo se resumiu aos smartphones, enquanto o das classes A e B brasileria
geralmente se restringir mais aos desktops e laptops, o equivalente a 82,5% nos
últimos 12 meses.
"Antes,
as pessoas achavam que as conversões ocorriam apenas em computadores e
consideravam a publicidade móvel como uma maneira de atrair a atenção de novos
clientes em potencial", diz Ignacio Álvarez Sáez, CGO da Logan.
Atualmente, essa mentalidade mudou, já que "um número crescente de compras
é feito em dispositivos móveis".
O
diretor geral da Logan no Brasil, Francesco Simeone, explica que a Logan
acompanha essas mudanças. "Hoje, oferecemos soluções de aquisição e
redirecionamento de usuários para empresas de comércio eletrônico que buscam
gerar mais conversões ativando usuários recém-adquiridos, acompanhando usuários
ativos e leais e interagindo com usuários adormecidos para convidá-los a
retornar", concluí.
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