Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia
Celular orienta sobre procedimento utilizado no tratamento de tipos de câncer
de sangue como leucemia e linfoma
Já ouviu falar em transplante de medula óssea?
O procedimento consiste em transplantar células tronco hematopoiéticas
provenientes da medula óssea de um doador compatível com o paciente, como se
fosse uma doação de sangue, mas sendo a doação de células-tronco. A doação é a
esperança de cura para pacientes que sofrem de doenças benignas e malignas como
leucemias, linfomas e tumores.
O diretor e membro do Comitê de Transplante de Medula Óssea da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Angelo Maiolino, explica que um dos desafios que o Brasil possui não é a falta de doadores e sim a falta de leitos para a realização. “Atualmente existem poucos leitos especializados para o transplante de medula óssea, o que dificulta a realização quando o paciente encontra doador compatível, mas não um leito”. De acordo com dados do site do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), ao todo o banco possui quatro milhões de doadores.
O especialista ressalta ainda a importância de manter o cadastro atualizado. “Quem tem a real intenção em ser doador de medula precisa estar com o cadastro atualizado. Isso porque às vezes o indivíduo pode mudar de endereço e não ser localizado quando necessário”, finaliza Maiolino.
O diretor e membro do Comitê de Transplante de Medula Óssea da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Angelo Maiolino, explica que um dos desafios que o Brasil possui não é a falta de doadores e sim a falta de leitos para a realização. “Atualmente existem poucos leitos especializados para o transplante de medula óssea, o que dificulta a realização quando o paciente encontra doador compatível, mas não um leito”. De acordo com dados do site do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), ao todo o banco possui quatro milhões de doadores.
O especialista ressalta ainda a importância de manter o cadastro atualizado. “Quem tem a real intenção em ser doador de medula precisa estar com o cadastro atualizado. Isso porque às vezes o indivíduo pode mudar de endereço e não ser localizado quando necessário”, finaliza Maiolino.
Conheça os mitos e verdades sobre o procedimento:
É uma cirurgia. MITO. O procedimento é uma transfusão venosa do material coletado do doador para o paciente que precisa do transplante.
O doador corre riscos. DEPENDE. Os riscos que o doador corre são poucos. As complicações podem ocorrer devido ao uso de anestesia.
Qualquer pessoa pode doar. MITO. Se o doador tiver algum tipo de câncer, doença de sangue ou no sistema imunológico a doação pode ser comprometida. Para a doação sem empecilhos, a pessoa precisa ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde.
Existe um registro nacional de doadores. VERDADE. Denominado por REDOME, o banco reúne informações de pessoas dispostas a doar medula óssea a pacientes que precisam de transplante.
A recuperação do doador é demorada. DEPENDE. Em média, o doador poderá voltar ao trabalho em até 24 horas. Exceto nos casos em que a atividade do individuo seja com esforço físico intenso. Neste caso, o repouso terá que ser um pouco mais extenso.
É preciso de anestesia. VERDADE. Na maioria dos casos a anestesia geral é utilizada de forma que o paciente não sinta dor ou desconforto. Alguns pacientes são mais sensíveis que os outros e podem apresentar dor de cabeça, cansaço e uma leve dor no local da punção.
Existem dois tipos de doação. VERDADE. Autogênico e alogênico. O primeiro acontece quando a medula é do próprio paciente e a segunda ocorre de um doador para o paciente.
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