Médico
alerta sobre cuidados para evitar crises alérgicas no período comemorativo
A época
das tradicionais festas juninas já começou a mobilizar crianças e adultos em
todo o país. A animação da quadrilha é acompanhada por muita música, comidas
típicas e brincadeiras que animam as vizinhanças. Para aproveitar o clima, no
entanto, quem sofre com alergias respiratórias deve tomar alguns cuidados. Além
das chuvas e temperaturas frias, características do período, as comemorações
são marcadas por fogos de artifício e fumaça das fogueiras, o que pode agravar
as condições de pacientes com asma, rinite, bronquites e sinusites.
“A
exposição a substâncias irritantes, como a pólvora, causa irritação no sistema
respiratório, o que é perigoso para a população alérgica, pois agrava
inflamações nas mucosas e provoca crises”, adverte o médico alergista Diener
Frozi. Os sintomas tiram toda a disposição das crianças e adultos para
festejar. “O mais comum é que os pacientes com rinite sofram com muita
congestão nasal e espirros. Em casos de bronquite, a maior queixa é a falta de
ar e a tosse recorrente, possívelmente acompanhada de dores na garganta”.
Responsável
pelo projeto “Viva Sem Alergia”, em Duque de Caxias, cidade da Baixada
Fluminense, o especialista esclarece que para prevenir o quadro, é necessário
manter-se afastado de possíveis alérgenos, optando por alternativas que não são
prejudiciais. “A orientação é sempre focada em festas cujo foco seja a dança,
as brincadeiras e trajes típicos, longe de fogueiras”, explica o médico. Outra
indicação é passar por avaliação sobre o grau de controle da alergia antes de
ir festejar, com a preocupação de manter o tratamento contínuo.
Sobre o Viva Sem Alergia
O projeto social Viva Sem Alergia atende pacientes da Baixada
Fluminense, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com objetivo de
tratamento, controle e prevenção de alergias e doenças imunológicas. Na unidade
de saúde localizada em Duque de Caxias, os pacientes realizam exames
gratuitamente, como o teste cutâneo para detectar os alérgenos aos quais são
mais suscetíveis. Em caso de diagnóstico confirmado de asma, o tratamento é
iniciado com kits alérgicos com broncodilatadores em forma de sprays
inalatórios, as conhecidas “bombinhas”, distribuídas sem custo. A oferta é
possível graças a parcerias com instituições como a Cruz Vermelha de São
Gonçalo. Telefone: (21) 38485389
E-mail: vivasemalergia@gmail.com
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