Especialista do Alta
Excelência Diagnóstica fala sobre fatores que também podem prejudicar o sono
Recente pesquisa
divulgada pela revista New Scientist aponta que falhas nas conexões cerebrais podem
impactar no sono, causando a temida insônia. Segundo o estudo, pessoas com
quadro de insônia grave – que apresentam dificuldade para dormir por mais de um
mês -, têm as regiões do hemisfério direito ligadas ao aprendizado, emoção,
memória e olfato mal conectadas. Segundo a Dra. Rosa Hasan, neurologista que
integra o corpo clínico do Alta
Excelência Diagnóstica, a insônia tem sido um quadro cada vez mais comum, e
podemos considerar vários fatores como responsáveis pelo problema.
Estresse, ansiedade,
variações hormonais e até má alimentação estão entre os fatores associados à
insônia. “Quando o indivíduo não dorme bem, ele também não consegue executar
bem suas atividades durante o dia. Em longo prazo, ele pode desenvolver uma
série de problemas recorrentes a má qualidade do sono, como problemas
cardiovasculares”, alerta a especialista.
Segundo estudo
epidemiológico publicado em 2010, a incidência de insônia crônica entre os
paulistanos chega a 10%; cerca de 45% dos paulistanos têm queixa de insônia. Já
a incidência de apneia do sono também é muito alta em São Paulo: segundo o
mesmo estudo, 32% dos paulistanos sofrem com esse problema.
Dra. Rosa explica que
há uma série de fatores que podem implicar em quadros de insônia e apneia do
sono. Além da flacidez da musculatura da faringe, que prejudica a respiração
durante a noite, ganho de peso, menopausa, aumento da necessidade de urinar nos
idosos, e o próprio envelhecimento podem interferir na qualidade do sono.
“Quanto antes o
paciente tiver o diagnóstico dos motivos que prejudicam o seu sono, mais
precocemente pode ser iniciado o tratamento, que muitas vezes será baseado em
pequenas mudanças de hábito”, afirma Dra. Rosa.
Diagnóstico
Para realizar a detecção
precisa do distúrbio do sono, o Alta Excelência Diagnóstica, acaba de
disponibilizar o exame de Polissonografia Domiciliar, procedimento indicado
para pacientes que sofrem de insônia e apneia do sono. O objetivo da realização
do exame em casa é tornar ainda mais cômodo e acurado o diagnóstico dos
distúrbios relacionados ao sono.
O Alta passa a realizar
também a Poligrafia, (monitorização cardiorrespiratória do sono), na qual o
paciente recebe orientações de um técnico especialista sobre como instalar o
aparelho no laboratório e leva-lo para sua residência. Essas orientações
permitem maior flexibilidade ao paciente, que pode levar o equipamento casa,
implementando-o somente na hora de dormir – o que também permite mais conforto
na realização deste procedimento.
Conforme explica Dra.
Rosa, a principal vantagem da Polissonografia realizada em casa é que o
paciente se sente mais à vontade e não tem o sono prejudicado por estar em
outro ambiente. Além disso, não precisa se deslocar e alterar sua rotina para
dormir em uma clínica, bem como respeita seus horários habituais de dormir e
acordar. “A Polissonografia analisa a qualidade do sono do paciente, problemas
respiratórios, agitação excessiva e movimentação das pernas enquanto o paciente
está dormindo”, complementa a especialista.
A Polissonografia
domiciliar não tem contraindicações e pode ser feita a partir dos 12 anos.
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