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terça-feira, 17 de maio de 2016

Insônia pode estar ligada a falhas em conexões cerebrais




Especialista do Alta Excelência Diagnóstica fala sobre fatores que também podem prejudicar o sono

Recente pesquisa divulgada pela revista New Scientist aponta que falhas nas conexões cerebrais podem impactar no sono, causando a temida insônia. Segundo o estudo, pessoas com quadro de insônia grave – que apresentam dificuldade para dormir por mais de um mês -, têm as regiões do hemisfério direito ligadas ao aprendizado, emoção, memória e olfato mal conectadas. Segundo a Dra. Rosa Hasan, neurologista que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica, a insônia tem sido um quadro cada vez mais comum, e podemos considerar vários fatores como responsáveis pelo problema. 

Estresse, ansiedade, variações hormonais e até má alimentação estão entre os fatores associados à insônia. “Quando o indivíduo não dorme bem, ele também não consegue executar bem suas atividades durante o dia. Em longo prazo, ele pode desenvolver uma série de problemas recorrentes a má qualidade do sono, como problemas cardiovasculares”, alerta a especialista.

Segundo estudo epidemiológico publicado em 2010, a incidência de insônia crônica entre os paulistanos chega a 10%; cerca de 45% dos paulistanos têm queixa de insônia. Já a incidência de apneia do sono também é muito alta em São Paulo: segundo o mesmo estudo, 32% dos paulistanos sofrem com esse problema.

Dra. Rosa explica que há uma série de fatores que podem implicar em quadros de insônia e apneia do sono. Além da flacidez da musculatura da faringe, que prejudica a respiração durante a noite, ganho de peso, menopausa, aumento da necessidade de urinar nos idosos, e o próprio envelhecimento podem interferir na qualidade do sono.

“Quanto antes o paciente tiver o diagnóstico dos motivos que prejudicam o seu sono, mais precocemente pode ser iniciado o tratamento, que muitas vezes será baseado em pequenas mudanças de hábito”, afirma Dra. Rosa.

Diagnóstico
Para realizar a detecção precisa do distúrbio do sono, o Alta Excelência Diagnóstica, acaba de disponibilizar o exame de Polissonografia Domiciliar, procedimento indicado para pacientes que sofrem de insônia e apneia do sono. O objetivo da realização do exame em casa é tornar ainda mais cômodo e acurado o diagnóstico dos distúrbios relacionados ao sono.

O Alta passa a realizar também a Poligrafia, (monitorização cardiorrespiratória do sono), na qual o paciente recebe orientações de um técnico especialista sobre como instalar o aparelho no laboratório e leva-lo para sua residência. Essas orientações permitem maior flexibilidade ao paciente, que pode levar o equipamento casa, implementando-o somente na hora de dormir – o que também permite mais conforto na realização deste procedimento.

Conforme explica Dra. Rosa, a principal vantagem da Polissonografia realizada em casa é que o paciente se sente mais à vontade e não tem o sono prejudicado por estar em outro ambiente. Além disso, não precisa se deslocar e alterar sua rotina para dormir em uma clínica, bem como respeita seus horários habituais de dormir e acordar. “A Polissonografia analisa a qualidade do sono do paciente, problemas respiratórios, agitação excessiva e movimentação das pernas enquanto o paciente está dormindo”, complementa a especialista.

A Polissonografia domiciliar não tem contraindicações e pode ser feita a partir dos 12 anos.  


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