Antes mesmo do início do verão, o número de infectados pela
dengue já havia subido no país. Dados divulgados esta semana apontam que
até a primeira semana de dezembro, o Brasil registrou mais de 1,5 milhão de
novos casos. O aumento populacional do inseto traz também o risco de
contaminação por outras doenças como zika e chikungunya.
Agora no verão, quando as crianças tendem a brincar mais ao
ar livre e a incidência do Aedes Aegypti aumenta, é preciso que os pais
redobrem o cuidado. E sejam ainda mais cautelosos se estiverem em regiões como
praia, campo e fazenda.
Algumas informações importantes não são do conhecimento de
todos.
Você sabia?
1) Roupas de tecido mais fino não impedem a picada do
mosquito. Por isso, a pediatra Flávia Nassif sugere: priorize o uso de roupas
de mangas longas e calças compridas. Dê preferência a tecidos mais grossos e
tramas mais fechadas.
2) Roupas escuras atraem os insetos.
3) O odor de alguns perfumes também pode acabar atraindo o
mosquito. Assim, a Dra. Flávia recomenda que se evite perfume nas
crianças.
4) Os mosquitos do Aedes Aegypti costumam atacar nas
primeiras horas da manhã e no final da tarde, mas eles podem picar à noite, se
houver luz artificial suficiente.
5) O mosquito tem preferência pela região do tornozelo.
Quando a criança estiver brincando ao ar livre, é importante proteger essa
parte do corpo.
6) Uso de repelente elétrico próximo às portas e janelas
ajuda a prevenir a entrada de mosquitos em casa.
7) Repelentes com DEET só podem ser usados em crianças acima
de 2 anos. Mas a concentração de DEET menor do que 15% - o mais comum no Brasil
- pode não ser eficaz na proteção contra doenças graves como zika vírus e
dengue.
Dra. Flávia Nassif - pediatra e mãe de
duas meninas. Flávia acredita na medicina humanizada e na construção da relação
médico-paciente. É formada pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto,
em São Paulo, e exerce a profissão há 15 anos. Fez residência em pediatria no
Hospital Infantil Darcy Vargas, centro de referência em doenças crônicas de
média e alta complexidade. Especializou-se em nefrologia e emergência pediátrica
no Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas. Atualmente, atende em
consultório particular e no Hospital Sírio-Libanês.
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