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Em
encontro realizado recentemente na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) com
diversas entidades representativas, a Federação expôs sua posição totalmente
contrária à alteração no cálculo do Pis/Cofins para o setor de serviços e
pequenos negócios; proposta que vem sendo sinalizada pelo Governo Federal pode
ameaçar cerca de 20 milhões de empregos
A
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP) reafirmou sua posição
expressamente contrária a mais uma medida que, se concretizada, acarretará em
aumento da carga tributária para milhares de empresas no país. A proposta de
alteração na sistemática do cálculo do Pis/Cofins, que vem sendo divulgada pelo
Ministério da Fazenda, além de sufocar o pequeno e médio empresário com o
excesso de custos e burocracia, poderá afetar cerca de 20 milhões de empregos
nos mais diversos ramos de atividade.
Na ocasião do encontro, o tema ganhou o repúdio de inúmeras entidades que, da mesma forma, entendem os impactos alarmantes de uma possível mudança no modelo vigente, cuja aplicação já é extremamente complexa. A conclusão de que não há mais espaço para qualquer aumento da carga tributária no Brasil e de que o empresário, sobretudo o microempreendedor, está visivelmente desestimulado com o ambiente econômico atual - impedindo o desenvolvimento de novos negócios e o crescimento do país - motivou a assinatura conjunta de um ofício a ser encaminhado ao Congresso, tamanha a preocupação com o resultado desastroso de tal proposta.
Mais uma vez, a FecomercioSP reforça sua atuação na defesa do empresariado e na manutenção e geração de empregos. O aumento de impostos de qualquer natureza, neste momento, acarretaria em um cenário ainda mais grave tanto para o empresário quanto para o consumidor, este último, obrigado a fazer o seu próprio "ajuste fiscal", já que reduziu drasticamente seu nível de consumo.
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