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sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Transformação digital x Marketing Digital: Desvendando suas diferenças


No contexto atual das empresas, a transformação digital e o marketing digital estão se tornando cada vez mais vitais. A integração da Transformação Digital em todos os aspectos de um negócio permite uma compreensão mais profunda dos clientes, suas preferências e hábitos.

 

Como resultado, as empresas podem oferecer experiências personalizadas e interações fluidas, melhorando a experiência global do cliente. Por outro lado, o Marketing Digital permite que as empresas projetem campanhas personalizadas que atinjam o público certo no momento certo. A combinação de ambos melhora a satisfação e a fidelidade do cliente, proporcionando uma vantagem competitiva para o negócio.

 

A Transformação Digital melhora a eficiência operacional, automatiza processos e aumenta a agilidade organizacional, permitindo que as empresas respondam rapidamente às mudanças do mercado. Enquanto isso, táticas de Marketing Digital ajudam as empresas a sair na frente da concorrência, alcançando e envolvendo eficazmente seu público-alvo.

 

A tomada de decisões baseada em dados é outro fator crítico. A Transformação Digital fornece às empresas as ferramentas e a infraestrutura necessárias para coletar, analisar e obter insights dos dados. Isso permite decisões mais informadas, otimização operacional e a identificação de oportunidades de crescimento.

 

Insights baseados em dados são usados no marketing digital para analisar a eficácia das campanhas, compreender o comportamento do cliente e aprimorar a estratégia de marketing.

 

As organizações podem gerar crescimento e lucratividade aproveitando os dados. Outra vantagem da adoção dessas abordagens é a eficiência de custos. A Transformação Digital permite a automação de procedimentos manuais, a redução de papelada e a otimização de fluxos de trabalho.

 

O marketing digital elimina a necessidade de grandes e dispendiosos esforços de publicidade tradicional, permitindo soluções mais direcionadas e econômicas. Como resultado, as empresas podem aumentar seu retorno sobre o investimento e otimizar seu orçamento de marketing. Por fim, a Transformação Digital e o Marketing Digital promovem agilidade e criatividade. As empresas podem fomentar a inovação em produtos, serviços e modelos de negócios, bem como experimentar novas ideias e responder às mudanças nas necessidades dos clientes de forma eficaz.

 

Como reconhecer a Transformação Digital

 

Se está acontecendo a integração de tecnologias digitais em todas as partes de uma organização, redefinindo a forma como ela opera e oferece valor aos clientes, então você está diante da transformação digital. É um projeto estratégico que incorpora uma transformação completa nos processos, cultura e modelos de negócios, em vez de apenas a adoção tecnológica. O objetivo é melhorar a eficiência operacional de uma organização, otimizar as experiências do cliente e estimular a inovação.

 

A inteligência artificial (IA), a análise de big data, a computação em nuvem, a Internet das Coisas (IoT) e a automação são forças motrizes por trás da transformação digital. As empresas podem usar essas tecnologias para coletar e analisar grandes quantidades de dados, automatizar operações de rotina, melhorar a tomada de decisões e oferecer experiências personalizadas aos consumidores. Empresas que adotam a transformação digital podem otimizar operações, aumentar a agilidade e obter uma vantagem competitiva no cenário digital.

 

Como reconhecer o Marketing Digital

 

O marketing digital, por outro lado, preocupa-se com a promoção de produtos ou serviços por meio de meios digitais. Isso inclui uma variedade de métodos e táticas usados para alcançar e envolver o público-alvo por meio de plataformas online.

 

Para aumentar o reconhecimento e relevância da marca, gerar leads e converter vendas, o marketing digital emprega métodos como otimização de mecanismos de busca, marketing de mídia social, marketing de conteúdo, email marketing e marketing de influência.

 

Ele, ao contrário da transformação digital, que envolve uma transição organizacional mais ampla, está principalmente preocupado com tarefas de marketing e vendas. Seu principal objetivo é usar plataformas digitais para alcançar o público certo com a mensagem certa no momento certo.

 

Os especialistas em marketing digital usam análise de dados para avaliar a eficácia das campanhas, acompanhar o comportamento do cliente e melhorar as atividades de marketing para obter melhores resultados.

 

Se tornando uma só força

 

Embora a transformação digital e o marketing digital sejam facetas independentes da jornada digital de uma empresa, eles estão ligados e se reforçam mutuamente. Ao permitir que as empresas aproveitem a tecnologia moderna e insights baseados em dados, a transformação digital prepara o terreno para as atividades de marketing digital.

 

O marketing digital, por sua vez, é fundamental para aumentar o envolvimento do cliente e o crescimento da receita, impulsionando assim o sucesso das atividades de transformação digital.

 

A transformação digital melhora o marketing digital ao permitir análises de dados e otimizar operações. As empresas podem adquirir uma compreensão abrangente dos interesses, atividades e padrões de compra de seus clientes ao adotar tecnologias digitais. Esse conhecimento vital do cliente permite que os profissionais da área criem esforços direcionados e personalizados, o que leva a um aumento no envolvimento e nas taxas de conversão.

 

Além disso, ao fomentar a inovação centrada no cliente, o marketing digital contribui para o sucesso da transformação digital. Os comentários e dados coletados das atividades de marketing digital podem ser usados para aprimorar produtos e serviços, resultando em melhores experiências para o cliente.

 

A natureza iterativa do marketing digital permite que as empresas testem, aprendam e aprimorem continuamente suas estratégias digitais, alinhando-as com as necessidades e expectativas em constante evolução de seu público-alvo.

 

Por fim, empresas que adotam ambas as áreas para apoiar nas suas estratégias estão a vários passos à frente de sua concorrência e conquistando uma fatia maior do mercado. 

 

Como está a evolução da sua empresa nesses dois cenários?

 

 

Angélica Rebello -é Gestora de Projetos e Estrategista de Negócios

 

Saúde Financeira na Expansão dos Negócios: Como Crescer e Prosperar?

 Fazer uma empresa escalar sem aumentar gastos operacionais é um tema que gera um interesse coletivo dos que estão no processo de criação ou expansão dos seus negócios. Afinal, todo mundo quer crescer e o medo do novo ou do início, levam muitos a investirem pouco em seus negócios, de forma tímida, esperando lucrar mais do que gastar. 

É claro que em um mundo corporativo cada vez mais competitivo, os desafios que as organizações enfrentam em relação ao desenvolvimento são grandes. Mas como alcançar essa expansão, crescer e prosperar? A resposta é simples: cuidar sempre, prioritariamente da saúde financeira do seu negócio. 

Essa atenção especial com a saúde financeira de uma empresa pode se dar por diversas formas, no entanto, é bom frisar que o crescimento de uma empresa não está atrelado somente ao aumento da receita, apesar de esse ser um fator importante, mas também em como é administrado os negócios, o quão comprometido o empresário é em gerir isso de forma eficaz com os recursos disponíveis. 

Por isso, é crucial entender o mercado e as necessidades dos clientes do nicho correspondente a empresa, investir em pesquisas de mercado, inovação e desenvolvimento de produtos, no excelente atendimento ao cliente - principalmente realizando pesquisa de pós-venda para entender qual a satisfação dos clientes com o produto ou serviço do negócio – além de estabelecer parcerias estratégicas e investir em presença on-line (sim, o futuro está no digital). 

Esses são alguns dos passos fundamentais na construção de uma marca forte e na conquista da fidelidade do cliente que irão proporcionar uma vantagem significativa da uma empresa dentro do vasto mundo dos negócios. 

A escalabilidade - capacidade de uma empresa de se sustentar e manter bom desempenho, mesmo em meio ao aumento das vendas – é outro fator de extrema importância para a saúde financeira de um negócio. Automatizar os processos (inserção de ferramentas para gerir melhor as demandas de todo a equipe da empresa), adotar tecnologias e investir em treinamento para todo o time, sem acepção de cargo ou função - afinal, nunca é tarde para aprender mais, se especializar, entender mais sobre os processos e o que o mercado deseja – são fatores que podem aumentar a produtividade sem crescer os custos operacionais e garantir, a escalabilidade da empresa. 

Outro ponto importante é: impossível no mundo corporativo como um todo, não falar sobre Planejamento Estratégico e Financeiro. Processos cruciais para o crescimento e para manter a estabilidade a longo prazo. Os planejamentos são extremamente importantes e obrigatórios. Isso envolve uma gestão financeira cuidadosa, incluindo a manutenção de reservas de emergência, eficiência na administração do fluxo de caixa e o controle rigoroso dos custos. 

O Planejamento Estratégico de uma empresa deve incluir previsões e metas futuras dentro de um prazo estipulado, claro, com metas realistas, tangíveis. 

Já para o Planejamento Financeiro, é necessário inserir tudo voltado a receita da empresa, como: entrada e saída de valores, fluxo de caixa, controle de despesas, precificação de produtos, construção um capital de giro e uma reserva de emergência e acompanhar métricas de desenvolvimento financeiro da empresa, como: lucratividade e rentabilidade. 

Durante esses planejamentos e consecutivamente avaliações, análises sobre a saúde da empresa, talvez verifique-se gastos que podem ser cortados na empresa. Criar uma categoria para ter maior controle deles, como: quais setores e quais os produtos e/ou serviços os gastos são maiores ou menores, pode ser muito positivo. 

Por isso, contratar uma assessoria de contabilidade para gerir a parte financeira de uma empresa, e assim, ter alguém para cuidar da saúde e boa estabilidade dos negócios pode ser muito eficaz para que o empresário tenha tempo para focar e outras demandas, outros processos. É um investimento necessário, principalmente para quem não entende do assunto ou não consegue administrar o setor contábil da empresa. 

A saúde financeira de um negócio não pode ser vista apenas como um número, mas sim, um importante indicador da capacidade da empresa em prosperar e criar um impacto duradouro no mercado, alcançar a tão sonhada estabilidade que muitos empresários buscam. Por isso, ao adotar práticas financeiras sólidas, os empresários podem não apenas alcançar a expansão desejada, mas também garantir que essa expansão seja sustentável a longo prazo.  



Priscilla Helena Afonso Ejzenbaum - bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) em 1995, cursou ciências contábeis e processamento de dados, sendo sócia fundadora da Afonso & Ejzenbaum Advogados, acompanhando de perto a jornada empreendedora de seu pai com a Contábil Bandeirantes para em 2020 criar a Contábil Hub, com know how e reputação em contabilidade de mais de 50 anos da Contábil Bandeirantes e proposta de se tornar uma plataforma 360º de soluções de gestão e contabilidade online para os pequenos e médios empreendedores.
www.contabilhub.com.br


Como evitar fraudes de pagamentos nas compras de final de ano?

 Como evitar fraudes de pagamentos nas compras de final de ano?

 

 

O final do ano é, sem dúvidas, uma das épocas mais aguardadas pelo comércio. Após a Black Friday, as compras de Natal vêm na sequência impulsionando ainda mais as vendas que são realizadas, principalmente, nos canais digitais. E, considerando que os acessos simultâneos que esses meios têm durante esse período, é crucial que sejam adotadas medidas de proteção com o intuito de evitar, sobretudo, as fraudes de pagamentos.

Mesmo sendo um tema constantemente abordado, vemos com frequência casos de fraudes de pagamentos. Como prova disso, de acordo com a pesquisa realizada pela FICO, 65% da população conhece alguém que já foi vítima de golpes envolvendo meios de pagamento em tempo real.

A principal razão para que essas estatísticas se mantenham elevadas é, justamente, a falta de informação e preparo das pessoas. Ou seja, na hora de realizar compras via canais digitais, o consumidor deixa de lado requisitos importantes de segurança, como verificar se a conexão do site é segura, utilizar cartões temporários para evitar a clonagem de dados ou, até mesmo, realizar as operações por meio de aplicativos oficiais da loja que possuem protocolos de segurança.

Por outro lado, para que seja combatida com êxito possíveis fraudes, a empresa também precisa adotar práticas de cuidado. Até porque, quanto mais frágil for o sistema de segurança, aumenta as chances de sucesso em ações criminosas. Deste modo, é essencial que a organização adote medidas que estimulem a proteção, como obter a certificação SSL, monitorar o acesso dos colaboradores, além de realizar a autenticação de compras em dois fatores, seja por meio de SMS, e-mail ou tokens.

Cabe destacar que o desafio na implementação dessas abordagens está em obter amplo atingimento da conscientização da importância de investir nesses mecanismos. Isso é, como citado anteriormente, mesmo este tema fazendo parte das rotinas, diversas organizações adiam a aplicação dessas medidas e, quando veem, estão novamente vivenciando uma nova época de alta de vendas no comércio.

Durante esse período, existem casos de empresas que podem aumentar cerca de 3 mil porcento a quantidade de vendas realizada por dia. Sendo assim, é preciso chamar atenção para um outro fator: de nada adianta ter as melhores práticas, sem que se tenha um sistema que comporte essa avalanche de acessos e operações.

Por isso, é crucial que as empresas também incluam dentre suas ações, o investimento em uma solução robusta que suporte o aumento desses volumes, bem como processe e armazene dados das compras dos clientes e, gere informações que ajudem a prevenir e identificar possíveis tentativas de fraudes – ajudando a garantir maior segurança para os usuários.

Todavia, essa abordagem não deve acontecer da noite para o dia. Além disso, para que seja feito um investimento assertivo, é crucial que seja feito um diagnóstico levando em conta os pontos sensíveis que precisam ser sanados. Deste modo, contar com o apoio de uma consultoria especializada é útil para auxiliar nesse processo, e ajudar a empresa a aderir as melhores práticas.

O final do ano é visto com bons olhos para o comércio como um todo, à medida que aumentam as oportunidades de lucratividade com o consumo da população. No entanto, mais do que aproveitar a euforia do público, é preciso estar atento quanto aos riscos que também fazem parte desse período, ainda mais levando em conta as mudanças nos hábitos dos consumidores.

Todavia, para que essas medidas surtam o efeito almejado, é necessário que o quanto antes as organizações busquem se preparar e a fim de tomar os devidos cuidados, evitando prejuízos e promovendo a melhor experiência para o cliente. Afinal, como diz um famoso ditado: não se deve deixar para amanhã, o que se pode fazer hoje. 

 

Gilberto Bueno - consultor de produtos e serviços do Grupo Skill


A complicada tarefa de dizer "não" às crianças e adolescentes na hora do exagerado consumismo de fim de ano

A educadora Carolina Delboni explica que é fundamental impor limites aos filhos, principalmente quando eles desejam algo material 

 

Vivemos atualmente em uma sociedade que consome tudo, o tempo inteiro. Sejam bens e serviços, alimentos, produtos para casa, vestuário, lazer, brinquedos e até sensações. A cada instante, e principalmente com as redes sociais, somos bombardeados por todo tipo de oferta e, muitas vezes, caímos em tentação para adquirir algo sem necessidade, apenas por prazer, o famoso consumismo.

E se nem os adultos resistem a um dos maiores problemas da modernidade, imagine as crianças e adolescentes, que quase sempre acreditam que precisam possuir determinada coisa para se sentirem aceitos em seu grupo. É como se fosse preciso “ter”, para “ser”, e aí cabe aos pais impor limites e falar o tão difícil, e temido, “não” na hora certa.

“Há uma geração de pais que tem extrema dificuldade em dizer “não” aos filhos, em colocar limites. São pais que, por diversas razões - como frustrações, desejo de dar o que não teve, medo de enfrentar o próprio filho - acabam cedendo e dizendo “sim” em muitas situações do cotidiano, do dia a dia. A consequência disso são crianças e adolescentes sem limites materiais e, principalmente, sociais pois eles ganham a falsa sensação de que tudo podem, inclusive atravessar o limite do colega, por exemplo”, alerta Carolina Delboni, educadora e especialista em comportamento adolescente.


Período de grande tentação

Com a chegada do fim do ano e aproximação do Natal, as ofertas dos mais variados bens de consumo ficam ainda mais em evidência, e muitos pais sofrem para fazer com que os filhos entendam o que podem, ou não, ganhar de presente. E não é raro nos depararmos com as clássicas cenas de pequenos fazendo escândalo no meio de uma loja, com determinado produto em mãos, e suplicando que o adulto compre aquilo.

O que é ainda pior, é que, na maioria das vezes, a criança passa meses pedindo determinado brinquedo, mas quando finalmente recebe o tão sonhado objeto, toda aquela euforia se desfaz em dias, ou até em horas, e o tal objeto de desejo fica esquecido, num típico caso de consumismo infantil.

“A criança sente necessidade de possuir algo de forma rápida, quer apenas saciar o desejo, o que tem uma relação muito forte com as telas e a velocidade com que estamos consumindo – veja, não é por acaso que se usa esse termo – conteúdo. Tudo é muito rápido, as imagens são rápidas, os produtos aparecem e desaparecem porque logo lançam outra coisa mais interessante e todo este contexto vai moldando um comportamento fugaz na criança. Ela mal deseja algo e já está desejando outra coisa e na mesma velocidade, os pais suprem os pedidos como forma de demonstrar amor, substituir presença e não frustrar o próprio filho. Mas isso é uma bola de fogo que a qualquer momento vai explodir porque não existe espaço na sociedade para esse tipo de consumo e desejo ilimitado, explica Carolina.

De acordo com a especialista, essa atitude permissiva dos pais contribui para uma geração de crianças e adolescentes que não são capazes de esperar, de conter os próprios desejos, que não aprendem a lidar com o “não”, com limites. São crianças e adolescentes que vão rompendo uma série de regras de vida em sociedade. “Para educar um filho, é preciso se autoeducar também. Então, quando digo “não” para um filho, quando dou limite para essa criança, estou fazendo a mesma coisa comigo, internamente”, diz Carolina.


Dicas para ensinar as crianças

Mas então, como evitar o consumismo entre jovens e crianças, em tempos em que as redes sociais e suas ofertas sempre persuasivas estão tão presentes na vida dos pequenos? Além do limite e do tão importante “não”, já citados pela educadora, alguns exercícios e atitudes podem ajudar.

Como diz o bom e velho ditado, os filhos são espelhos dos pais e acabam copiando as atitudes e comportamentos dos adultos. Sendo assim, é importante dar o exemplo e evitar o consumismo em si mesmo”, diz Carolina.

Outro ponto importante citado pela especialista é falar com crianças e adolescentes sobre finanças e sempre usar da transparência, explicando ao filho a diferença entre o que ele quer, e o que ele pode, de fato, ter ou ganhar. 

Para crianças mais velhas, já na adolescência, pode ser interessante que os pais deem uma mesada, e ensinem como lidar com aquela quantia, dando senso de responsabilidade financeira.

A troca de um bem material por experiências sensoriais e simples, também pode ser uma boa. Um piquenique no parque, uma sessão de jogos, leitura, e outras atividades do tipo podem fazer com que a criança perceba que há coisas muito mais legais do que adquirir aquele brinquedo, roupa ou eletrônico tão desejado.

Vale lembrar, ainda, que a presença de qualidade dos pais junto das crianças e adolescentes é fundamental para que esse ser humano cresça e se desenvolva de forma plena.

Muitos adultos cismam em compensar a ausência - devido a compromissos, ritmo de trabalho acelerado, viagens profissionais, etc. – com presentes materiais para os filhos e isso é mais um erro. “Esteja mais perto do seu filho, converse, troque experiências, se interesse pelos assuntos deles e mostre que a vida é muito mais do que só adquirir e desejar bens materiais”, pontua Carolina Delboni.


Business Impact: sua empresa investe nessa prática?

 

Gerar soluções que impactem o negócio dos clientes é, sem dúvidas, o objetivo de toda empresa. As transformações do mercado e as mudanças nos comportamentos dos consumidores exigem que as organizações invistam no desenvolvimento de soluções tecnológicas que impulsionem efetivamente o crescimento dos clientes, criando assim, uma cultura de Business Impact incorporada com DNA Business Tech.

Diariamente, é essencial buscar e desenvolver formas inovadoras de tornar os negócios e as soluções mais eficazes, ultrapassando os limites dos projetos convencionais. Especialmente após a pandemia, houve uma necessidade urgente de criar soluções que não apenas abordassem aspectos técnicos, mas que também compreendessem as demandas de negócios e consumidores finais, devido à crescente competição no time-to-market.

Entretanto, em meio a essa adversidade, muitos profissionais concentraram seus esforços no aprimoramento das habilidades técnicas (hard skills). No entanto, as mudanças no mercado de trabalho ressaltaram a importância de desenvolver não apenas competências técnicas, mas também as comportamentais, conhecidas como soft skills, que potencializam as hard skills. Como prova disso, uma pesquisa internacional da Page Group revelou que 91% das demissões estão relacionadas a problemas comportamentais.

Essa necessidade de aprimoramento vai ao encontro ao DNA Business Tech. Afinal, para criar uma cultura de Business Impact, é imprescindível que as empresas concentrem esforços no desenvolvimento das habilidades comportamentais de seus colaboradores.

No âmbito do DNA Business Tech, o pilar central é o desenvolvimento das pessoas. Até porque, não é mais suficiente focar apenas nas habilidades técnicas; é crucial incorporar uma cultura que promova o desenvolvimento das soft skills, incentivando ativamente a busca por conhecimento e preparando os profissionais para futuras oportunidades.

Segundo o relatório "The Future of Jobs 2023" do Fórum Econômico Mundial, habilidades como Pensamento Analítico e Pensamento Criativo são fundamentais para a maioria das empresas, representando, em média, 9% das habilidades essenciais relatadas por elas. Essas competências cognitivas superam até mesmo a importância de habilidades como resiliência, flexibilidade, agilidade, motivação, autoconsciência e curiosidade, reconhecendo a necessidade dos profissionais de se adaptarem a ambientes de trabalho disruptivos.

É importante destacar que este processo não é simples. Exige constância para superar obstáculos ao unir o melhor da inovação tecnológica mantendo o foco nas pessoas. Neste contexto cultural, a participação desde a alta gestão até os colaboradores é fundamental. Além disso, o envolvimento dinâmico nas etapas práticas do processo é essencial para colher os benefícios.

Quando uma organização incorpora um DNA baseado em uma cultura focada nas pessoas e com o cliente no centro do negócio, obtém vantagem competitiva por meio de um time altamente engajado, centrado no cliente e capaz de criar soluções impactantes. Portanto, torna-se crucial que as empresas priorizem a adoção de uma cultura que promova o desenvolvimento das soft skills.

Com as constantes mudanças no mercado e uma nova geração mais digital e ágil, vemos empresas investindo no desenvolvimento de seu próprio DNA. Essa tendência, em um mundo em transição, ganhará ainda mais força no futuro. A incerteza do futuro reforça a importância de começar as mudanças no presente. 



Vitória Pratte - responsável pela área de Recursos Humanos na Viceri Seidor-SEIDOR.

Viceri-Seidor

Mulher é assassinada na frente dos filhos por ex-marido; especialista explica as consequências do crime

 A vítima estava com os filhos na casa dos pais depois de se separar do ex-marido. 

 

Mais um caso de feminicídio aconteceu, dessa vez na baixada fluminense, no Rio de Janeiro. Cristiane dos Anjos Barbosa, de 30 anos, foi morta pelo ex-marido na casa dos pais enquanto amamentava seu filho mais novo, um bebê de apenas dois meses. Leandro Santos Dias, de 34 anos, fugiu numa moto depois do crime.

Os outros filhos do casal, de 4 e 2 anos, presenciaram o momento em que o pai atirou repetidas vezes contra a ex-mulher. Cristiane e Leandro foram casados por 11 anos, durante todo esse tempo ela sofreu diversas vezes violência doméstica. Foi, inclusive, violentada durante a última gestação. Há três semana decidiu acabar com o casamento e se mudou para a casa dos pais.

Rafael Paiva, criminalista e sócio do Paiva & André Sociedade de Advogados, explica que o feminicídio é uma espécie de homicídio qualificado, que ocorre quando o crime decorre de uma situação de violência doméstica ou quando há um menosprezo à condição de mulher. “O feminicídio é considerado um crime hediondo e as penas nesse caso vão de 12 a 30 anos de reclusão”, completa.

Para o especialista, um agravante do caso é o fato do crime ter sido praticado na frente dos filhos. Conforme explica, esse fato é suficiente para o juiz, no momento da condenação, fixar a pena base acima do mínimo, dadas as circunstâncias do homicídio e suas consequências para a vida dos filhos

Mesmo com a morte da vítima os crimes praticados anteriormente contra ela continuam passíveis de punição. “Sem sombra de dúvidas o criminoso poderá responder por todas as condutas anteriormente praticadas, desde que as penas não estejam prescritas”, afirma Paiva. 

 



Fonte:

Rafael Paiva - advogado criminalista, pós-graduado e mestre em Direito, especialista em violência doméstica e professor de
 Direito Penal, Processo Penal e Lei Maria da Penha.


Trens natalinos da VLI, com Papai Noel a bordo, percorrerão centenas de cidades brasileiras

Em 16 dessas localidades, o ilustre passageiro descerá da locomotiva, em paradas especiais, para interagir com a população 

 

Neste ano Papai Noel decidiu inovar e chegará a diversos municípios brasileiros para celebrar a magia do Natal com as locomotivas da VLI, controladora da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Os trens natalinos serão enfeitados e iluminados para transportar este ilustre passageiro. Ele descerá em 16 cidades, das centenas pelas quais passará, para cumprimentar todos que estarão à sua espera. O primeiro passeio do bom velhinho de trem está marcado para acontecer nesta sexta-feira (1º), às 18h30, em Ribeirão Preto, no interior paulista. Até às vésperas do Natal, ele percorrerá outras localidades nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. 

Equipes da companhia, com o apoio das administrações municipais, por meio de seus órgãos de trânsito, reforçarão a segurança ao longo do trajeto da locomotiva, para garantir uma diversão segura a todos. Durante as passagens dos trens natalinos, a dica é manter distância segura da via férrea e verificar local adequado para registro de fotos. Segundo a gerente de Relações Institucionais da VLI, Fabíola Fulgêncio, essa é mais uma ação que demonstra o forte elo que a companhia mantém com as comunidades por onde passa.

 

Serviço:

 

DATA

HORÁRIO

CIDADE

1º/12

18h30

Ribeirão Preto

5/12

19h

Divinópolis

6/12

19h

Carmo do Cajuru

7/12

19h

Itaúna

7/12

18h30

Montes Claros

9/12

10h

Águas da Prata

9/12

13h30

São João da Boa Vista

9/12

16h

Aguaí

9/12

16h

Uberaba

13/12

18h30

Licínio de Almeida

14/12

18h30

Brumado

15/12

17h30

São João del-Rei

15/12

18h30

Tiradentes

16/12

10h

Campinas

18/12

19h

Ribeirão Vermelho

20/12

19h

Barra Mansa


VLI

 

Por que devemos nos preocupar com a equidade de gênero

Um mundo com equidade de gênero pode acrescentar de 5 a 6 trilhões de dólares na economia mundial 

Meu primeiro artigo acadêmico abordando a relação entre gênero e competências foi publicado em 2008, pois desde muito jovem observava que as participações de homens e mulheres não eram equilibradas em vários espaços. Nos esportes, sempre via uma maioria de homens, tanto na televisão quanto nas minhas práticas. Ao ver pilotos de avião ou de caminhão, percebia a mesma coisa. Assim como notava que eu tive muito mais professoras do que professores do sexo masculino no ensino fundamental. Isso tudo me chamava a atenção, de alguma forma, pois muitos lugares pareciam predominantemente de algum gênero. E fui buscando mais e mais informações, ao longo do tempo. 

A população brasileira conta com quase 52% de mulheres e, no mercado de trabalho formal, elas são 44%. Além disso, no mundo corporativo, temos sempre uma participação feminina que, quando vemos por nível hierárquico, forma uma espécie de funil, ou seja, mulheres mais ou menos representadas na base, mas muito menos frequentes na cúpula. 

Nesse topo das empresas, as mulheres são cerca de 20% na alta liderança, cerca de 10% dos cargos de CEOs (3% segundo a Bain, nas 250 maiores empresas brasileiras), e no Conselho de Administração, pouco mais de 10% (de acordo com o IBGC), mas que era metade há uns cinco ou seis anos. 

Quando observamos as horas de trabalho, 2/3 do trabalho do homem é remunerado, enquanto só 1/3 do trabalho da mulher é remunerado. E não só isso, elas têm menor favorabilidade, na média ganham 22% a menos para os mesmos cargos quando comparamos com os ganhos masculinos. Essa diferença pode alcançar os 50% de gap, quanto mais alta for a escolaridade. 

Mas será que não é por falta de qualificação? Novamente, uma discrepância: as mulheres são mais de 50% dos formandos do ensino superior desde 1999, no Brasil. E elas atualmente são a maioria nos cursos de Medicina, Direito, Odontologia e Enfermagem, porém apenas 15% nas Engenharias. Esse efeito de funil acontece para os estudantes (da graduação à pós), inclusive nas bolsas CNPq, em que as mulheres até são maioria nas bolsas de iniciação científica, mas menos de 25% nas bolsas de maior impacto e valor concedido. Na ponta, hoje temos 28% de reitoras nas universidades. 

Não é só na educação formal que observamos a diferença. Na Wikipédia, as mulheres estão em 17% de todas as páginas biográficas, e são somente 10% de todos os editores. Há um viés mesmo num espaço em que “todos podem editar”. 

E vamos para os outros contextos. No prêmio Nobel, as mulheres ganharam apenas 3% dos prêmios em ciências. Na política, no Brasil, apesar de as mulheres serem 52,5% do eleitorado e 30% das cotas de candidaturas, as mulheres são menos de 18% do total dos cargos políticos. No mundo, as mulheres são 6% dos chefes de estado com eleições (10 de 153). Na saúde, 70% dos profissionais são mulheres, mas em torno de 20% dos profissionais que aparecem na mídia para falar de resultados relevantes nas suas especialidades. Na publicidade, 3% dos personagens que aparecem como líderes são mulheres, os homens têm 62% mais chance de aparecerem como pessoas inteligentes, e 75% dos personagens que trabalham são homens (de acordo com levantamento da ONU Mulheres). Na música, as mulheres são 2,6% dos produtores de música, 12,6% são compositores de música, e quase não há DJs mulheres. Na arte, apenas 4% de todos os artistas que assinam as obras do Museu Metropolitan de Nova York são de mulheres, mas elas são 76% das obras com corpos nus. 

De acordo com inúmeros estudos, a diversidade – de gênero e de outros pilares – gera resultados mais positivos, pois uma liderança balanceada prevê mais riscos e atende melhor às necessidades do mercado. 

Muitas coisas ainda precisam mudar, precisamos de maior equilíbrio entre homens e mulheres. Se não for por convicção e por crença na diversidade, que seja por interesse financeiro. Um mundo com equidade de gênero pode acrescentar de 5 a 6 trilhões de dólares na economia mundial. Por quê? Teríamos melhor desempenho das empresas, já que cabeças diferentes pensam melhor e de maneira mais criativa, haveria mais mulheres ganhando a mais e girando maior consumo e, principalmente, um mundo com mais oportunidades e pertencimento. 

Não é necessário apenas dizer que “não discrimina ninguém”, mas sim atuar com ações afirmativas. Vamos acelerar porque todos podemos ganhar com isso, ou podemos levar mais de 200 anos para alcançar a equidade, de acordo com a previsão do Banco Mundial.

 

Lina Nakata - professora da FIA Business School


Empresas podem contratar diretamente trabalhadores temporários?

 Especialista trabalhista da IOB tira principais dúvidas sobre contratação de temporários 

 

Final de ano é o momento que muitas empresas contratam trabalhadores temporários para ampliar o quadro e suprir o aumento da demanda de serviços. A contratação de pessoas no caráter de trabalho temporário requer que as empresas sigam uma série de normas trabalhistas. Glauco Marchezin, especialista trabalhista da IOB, smart tech que entrega conteúdo de legislação e sistemas de gestão contábil e empresarial, responde as cinco principais perguntas sobre este modelo de contratação. 

 

1. Em quais situações uma empresa pode contratar temporários? 

A legislação estabelece que o trabalhado temporário só pode ocorrer em duas situações. A primeira é quando ocorre a substituição transitória de pessoal permanente (afastamentos, como licença-maternidade, por exemplo). Já a segunda é para suprir a demanda complementar de serviços. 

 

2. Empresas podem contratar trabalhadores no regime temporário? 

Uma empresa não pode contratar, de maneira direta, um colaborador de forma temporária. Ou seja, numa contratação acordada entre empresa e empregado. É preciso contratar uma empresa de trabalho temporário - uma pessoa jurídica devidamente registrada no Ministério do Trabalho e Previdência, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas em períodos temporários.  

Esta obrigação acaba sendo vantajosa para a empresa, pois, em meses de muito movimento, ela não terá que se preocupar com todo o processo de contratação. Simplesmente informa o perfil desejado, e a empresa recrutadora encarrega-se de localizar o profissional mais adequado à função. 

 

3. Há vínculo empregatício? 

Não. A contratação é feita pela empresa de trabalho temporário, portanto, apesar de prestar serviços a uma empresa por um período, não há vínculo empregatício. Entretanto, a empresa contratante deverá garantir ao trabalhador temporário o mesmo atendimento médico e ambulatorial existente em suas dependências ou em local por ela designado, assim como a mesma refeição destinada aos seus empregados. 

 

O trabalhador temporário também deve ter assegurado os seguintes direitos: 

1. Remuneração equivalente à dos empregados da mesma categoria na empresa contratante; 
2. Jornada normal (até 8 horas diárias e 44 semanais); 
3. Horas extras com adicional de 50%; 
4. Férias proporcionais; 
5. Repouso semanal remunerado; 
6. Adicional noturno; 
7. Proteção previdenciária. 


4. Qual o prazo de contrato? 

O contrato de trabalho temporário não possui um prazo mínimo de duração previsto em lei, mas há um limite máximo. A vigência máxima de um contrato é de 180 dias, podendo ser prorrogado apenas uma vez por até 90 dias corridos, totalizando um total de 270 dias/9 meses. 

 

5. É permitido contratar temporários para substituir trabalhadores em greve? 

É proibida a contratação de trabalho temporário para a substituição de trabalhadores em greve, salvo nos casos previstos em lei. Desta forma, a substituição só poderá ocorrer em caso de greve legalmente declarada abusiva ou quando se tratar de greve em atividades essenciais. 

  

IOB 

 

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